MULHER-MÃE-GUERREIRA: QUANDO BUSCAR AJUDA NA MATERNIDADE ATÍPICA DO TEA?
Maternidade Atípica; Transtorno do Espectro Autista; Mulher.
A maternidade se encontra como um espaço e vivência em que se busca acolher e satisfazer as necessidades da criança, como o afeto, confiança e segurança, além de possibilitar o seu desenvolvimento no meio social através das interações (CRUZ, 2005). Contudo, o nascimento de um filho evoca responsabilidades e mudanças, capazes de implicar em transformações da dinâmica familiar, nas emoções, nas relações conjugais e sociais. Essas adaptações podem ser potencializadas ao irem de encontro com o diagnóstico de deficiência. Com isso, o capítulo 1 abarca a Introdução de modo a retratar o contexto do estudo, objetivos, justificativa e relevância da pesquisa. O Capítulo 2 desdobra o contexto histórico-cultural da desigualdade de gênero, aspectos da maternidade e o espaço da mulher na sociedade, além de discutir os aspectos históricos do Transtorno do Espectro Autista, as políticas públicas ao longo da história brasileira e os atravessamentos sob a maternidade. O Capítulo 3 corresponde uma Revisão Sistemática de Literatura com o objetivo de analisar o cenário da maternidade atípica no TEA pelos modos de investigação da ciência e seus desfechos. O Capítulo 4 busca mapear as narrativas sobre a sobrecarga materna e redes de apoio na maternidade atípica TEA em um perfil de grande engajamento na Rede Social Instagram, para compreender como se configura a sobrecarga e rede de apoio materna.