Banca de DEFESA: NYCOLAS EMANUEL TAVARES DE LIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NYCOLAS EMANUEL TAVARES DE LIRA
DATA : 01/10/2021
HORA: 16:00
LOCAL: video-conferência pelo Google Meet
TÍTULO:

AGEÍSMO NOS CUIDADOS DE SAÚDE: A INFANTILIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA À LUZ DA TEORIA DA AÇÃO PLANEJADA


PALAVRAS-CHAVES:

Infantilização; crenças; teoria da ação planejada; ageísmo; velhice. 


PÁGINAS: 59
RESUMO:

Este estudo teve como objetivo analisar o ageísmo nos cuidados formais de saúde e as crenças dos profissionais de saúde sobre a infantilização das pessoas idosas, com base na Teoria da Ação Planejada (TAP). A dissertação é composta de dois capítulos. O primeiro capítulo fundamenta a discussão do ageísmo nos cuidados formais de saúde. Consiste em uma revisão sistemática de literatura realizada em seis bases de dados, com os descritores ageísmo AND idoso AND assistência à saúde” e “ageism AND aged AND healthcare”. Posteriormente à seleção dos artigos (N:64), realizou-se um recorte das introduções e conclusões, bem como sua organização em dois corpus textuais, submetidos à análise pelo software Iramuteq. Os resultados elucidados pelo  corpus 1 demonstraram a presença do ageísmo nos cuidados formais de saúde e seus malefícios para a saúde da população idosa, apontando a enfermagem como o grupo mais investigado e as atitudes como o foco dos objetivos das pesquisas. Os achados a partir da análise do corpus 2 trouxeram a discussão a importância de novos estudos sobre o ageísmo nos cuidados formais de saúde e a influência da educação como uma provável forma de prevenção e combate à sua ocorrência. Somado a isso, o ageísmo foi identificado como uma possível barreira na assistência à saúde da pessoa idosa, e a infantilização, socialmente aceita, foi apontada como uma de suas expressões mais comuns. O segundo estudo teve como finalidade analisar as crenças dos profissionais de saúde sobre a infantilização da pessoa idosa, com base na Teoria da Ação Planejada (TAP). Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, sendo entrevistados 27 profissionais de saúde, com amostragem não probabilística. Os dados foram organizados com auxílio do Iramuteq, sendo submetidos às análises lexicais de Similitude e Classificação Hierárquica Descendente. As principais conclusões identificaram que as crenças comportamentais estavam ligadas a atitudes como brincadeiras, mudanças na fala e utilização de recursos infantis; já as crenças normativas traziam família e cuidadores como grupos que apoiavam esse tipo de comportamento. As crenças de controle revelam uma visão saúde-doença, na qual as pessoas idosas saudáveis e ativas não são infantilizadas, mas aquelas com idade avançada, ou portadoras de alterações cognitivas e funcionais, são vulneráveis a essa forma de tratamento.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JOSEVÂNIA DA SILVA - UEPB
Externo à Instituição - LUDGLEYDSON FERNANDES DE ARAÚJO - UFDPAR
Presidente - 1449933 - SHEYLA CHRISTINE SANTOS FERNANDES
Notícia cadastrada em: 10/09/2021 08:33
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