Infâncias queers no chão da escola: entre narrativas de resistências e existências
a) infâncias queer; b) currículo; c) educação básica; d) gênero; e) sexualidade.
A trajetória da pesquisa aqui enunciada vem contar as invencionices narradas por uma professora, sobre uma escola, o currículo e as infâncias dissidentes da norma de gênero e sexualidade. O estudo analisa e problematiza, com base nas teorias pós-críticas, as práticas curriculares, a percepção das/os professoras/es sobre a produção dos corpos infantis dissidentes da norma de gênero e sexualidade, e os desafios que estes corpos impõem ao currículo, um dispositivo constituído por relações de poder e estratégias discursivas da significação de corpos. Sobre os objetivos a serem alcançados, destacam-se: a) analisar as práticas curriculares que atravessam a educação das infâncias dissidentes da norma de gênero e sexualidade; b) refletir o currículo como um conjunto de práticas discursivas que produz estrategicamente subjetividades; c) compreender como as/os professoras/es percebem as infâncias dissidentes da norma e como atuam na educação dessas infâncias; d) refletir se existem movimentos de resistência nas práticas das/os professoras/es. A tessitura teórico-metodológica está apoiada na teoria queer com trajetória produzida por meio de fios feitos por conversação e um diário de memórias do cotidiano. O locus da pesquisa é o contexto de escolas públicas. As/Os participantes são professoras/es da educação básica dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de Maceió-AL, que atuam com infâncias dos seis aos dez/doze anos, cursando os anos iniciais do 1o ao 5o ano. Este estudo sugere caminhos para reflexão de outras trilhas de produção de currículos que possam se lançar na contra-hegemonia do currículo cisheteronormativo.