Política Nacional de Humanização: afetações e sentidos produzidos na Atenção em saúde
Política Nacional de Humanização. Acolhimento. Usuários.
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990, foi desenvolvido um espaço favorável para a construção de várias políticas e programas de saúde, os quais, aos poucos, iam constituindo o Sistema Público. Estes são provenientes de um cenário de lutas sociais e discussões que resultaram em conquistas e inovações nos modos de pensar, produzir e cuidar da saúde. Dentre elas destacam-se a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). Em 2003 foi lançada a Política Nacional de Humanização pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, a PNEPS objetiva organizar os processos de trabalho e a PNH traz em suas diretrizes estratégias de como fazer, mudando modelos centralizados de gestão e atenção que dificultam as relações e promovendo uma nova cultura de cuidado em saúde. A PNH apresenta enquanto diretriz operacional fundamental do SUS o acolhimento o qual visa garantir não só a acessibilidade universal, mas também a qualificação das relações, no qual escuta e atenção às necessidades são fundamentais no processo para que o serviço ofereça uma resposta resolutiva às demandas dos usuários. Esse trabalho objetiva assim Conhecer os sentidos produzidos na Atenção da Saúde de acesso e acolhimento para pessoas usuárias do SUS. Especificamente propõe Compreender os sentidos produzidos pelas pessoas usuárias de acolhimento na Atenção Básica; Investigar como os sujeitos e sujeitas sentem-se acolhidos (as). O projeto será apoiado nos princípios do referencial teórico-metodológico das Práticas Discursivas e a Produção de Sentidos e será realizado
com os usuários do serviço de saúde através de oficinas. Destarte, essa escrita busca promover maiores discussões acerca do tema, possibilitando novas formas de pensar o acolhimento nos serviços de saúde e responder a seguinte pergunta: Como o SUS tem acolhido as pessoas usuárias desse sistema?