Banca de DEFESA: EDSANGELA MARIA PORTO PALMEIRA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDSANGELA MARIA PORTO PALMEIRA SILVA
DATA : 14/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

TEMOS TANTO PARA CONTAR...” REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE MÃES NO CONTEXTO LGBTQIAPN+


PALAVRAS-CHAVES:

Representações Sociais; Maternidade; LGBT; Coming out; psicologia social.


PÁGINAS: 105
RESUMO:

O presente estudo objetivou conhecer as representações sociais da maternidade com mães que tiveram suas/seus filhas/os assumidas/os LGBTQIAPN+. Para tanto, contou-se com o aporte teórico da Teoria do Núcleo Central (TNC) em interface com os estudos de gênero e sexualidade da atualidade. Especificamente, buscou-se, inicialmente, descrever as crenças centrais e periféricas na vivência maternal das participantes deste estudo durante o processo de coming out, popularmente conhecido como “sair do armário”, além de investigação das representações sociais da maternidade buscou, também refletir sobre como o contexto da pandemia da COVID- 19 impactou nas relações familiares com filhas/os assumidos LGBTQIAPN+. Tratou-se, então, de uma pesquisa qualitativa descritiva. Para tal propósito, foram coletados relatos de 12 participantes que, por sua vez, integram o coletivo nacional “Mães da Resistência”. Tais encontros se deram por meio de quatro rodas de conversas nas plataformas digitais Google Meet e Zoom. Foram utilizados em três momentos, textos disparadores que envolviam as experiências vividas por mulheres na maternidade e na sociedade, além de texto sobre a pandemia do COVID- 19 nas vivências de LGBTQIAPN+. Os relatos foram, então, analisados por meio do software Iramuteq. Nesta oportunidade são apresentados resultados decorrentes das análises de CHDs (Classificação Hierárquica Descendente), que se constitui como estratégia analítica. Nos resultados a Representação Social da maternidade com filhas/os LGBTQIAPN+, são revestidas de crenças naturalizantes sobre a maternidade; traz a centralidade na/o filha/o; e na experiência solitária que envolve essa vivência, além da responsabilização que o contexto social a impõe. Expectativas, culpa, entre outros sofrimentos psíquicos são enfoques que aparecem com recorrência no que tange os aspectos emocionais. A necessidade da busca pela aprendizagem formal acerca das minorias sexuais (sexo gênero diverso) através do recurso ao saber científico para desconstrução de saberes, ou do saber do outro, através da busca por grupo. Quando relacionados a prejuízos na saúde e aspectos emocionais desencadeados também por meio do contexto pandêmico. Contudo, o referido estudo não tem a intenção de esgotar todas as possibilidades de investigação, mas sim de tecer reflexões e problematizações sobre a dinâmica familiar LGBTQIAPN+ num país que mais violenta e mata minorias sexuais (grupos minorizados) no mundo sob a ótica do machismo e patriarcado. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1065335 - LEOGILDO ALVES FREIRES
Interno(a) - 1449933 - SHEYLA CHRISTINE SANTOS FERNANDES
Externo(a) à Instituição - Valeschka Martins Guerra - UFES
Notícia cadastrada em: 23/02/2023 07:08
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