Alfabetização Científica e Ensino por Investigação: análise de uma sequência de ensino investigativo voltada ao conhecimento químico
Ensino por Investigação; Anos Iniciais; Conhecimento químico.
Resumo: O ensino de Ciências constitui-se como uma ação significativa para o entendimento dos fenômenos vivenciados no cotidiano dos estudantes, possibilitando a percepção de que as Ciências estão na sociedade e que essa também a constitui. É nesse propósito, que o aprofundamento no ensino das Ciências fomenta o processo das curiosidades, fazendo com que se desenvolva um contato mais sistematizado com a realidade. Nesse contexto, vale ressaltar as contribuições do conhecimento químico nos anos iniciai, que a partir de conteúdos como, fenômenos da natureza, fotossíntese, combustão da matéria, decomposição da matéria orgânica entre outros, favorece de forma significativa a formação científica inicial dos estudantes. Com o estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estes conteúdos são trazidos dentro das competências específicas da área de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental, mas precisamente dentro da unidade temática Matéria e Energia. O objetivo desta pesquisa é propor uma sequência investigativa que contribua para o processo de alfabetização científica de alunos do 4º ano, abordando noções de cinética química. Para esse propósito teremos como abordagem didática o ensino por investigação que se constitui como um elemento significativo para promover o desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno através da interação com seus pares, professores e com os conhecimentos científicos. Nessa perspectiva, foi construída uma sequência investigativa com o tema “De olho nas transformações” que foi validada por alunos do 7º período do curso de Pedagogia da UFAL. O método adotado foi o qualitativo-exploratório e a coleta de dados foi realizada através do desenvolvimento da sequência investigativa em aulas remotas com a utilização de ferramentas digitais (meet, classroom e padlet) e a realização de um questionário semiestruturado. Os dados foram avaliados a partir da Análise de Conteúdo, segundo Bardin (2016).