Banca de QUALIFICAÇÃO: ANTONIO THOMÁS DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANTONIO THOMÁS DA SILVA
DATA : 12/04/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Instituto de Ciências Farmacêuticas
TÍTULO:

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE COAGULANTES DO LEITE PROVENIENTE DE COLÔNIAS ISOLADAS DE ENTEROCOCCUS FAECALIS E KLEBSIELLA VARIICOLA RETIRADAS DO INTESTINO DO INSETO ADULTO RHYNCHOPHORUS PALMARUM)



PALAVRAS-CHAVES:

coagulantes do leite, caracterização, proteases, Enterococcus faecalis e Klebsiella variicola


PÁGINAS: 83
RESUMO:

A indústria de alimentos é um dos pilares da economia brasileira, com os laticínios se destacando como o terceiro setor mais relevante. Nesse contexto, as enzimas desempenham um papel crucial na produção de laticínios, especialmente na coagulação do leite para a fabricação de queijos. A busca por alternativas às enzimas de origem animal tem impulsionado a pesquisa por coagulantes de origem microbiana, destacando a importância do estudo desses microrganismos para a produção de enzimas de interesse biotecnológico na indústria alimentícia. Nesse sentido, o presente estudo isolou colônias de Enterococcus faecalis e Klebsiella variicola retiradas do intestino do inseto adulto Rhynchophorus palmarum para obtenção de coagulantes do leite. Foram preparados extratos enzimáticos das colônias bacterianas em tampão Tris-HCl 50mM, pH 8.0, e realizados ensaios de pH, temperatura, inibição, efeitos dos diferentes substratos, eletroforese, zimografia e coagulação do leite em pó desnatado. K. variicola e E. faecalis apresentam diferenças em seus parâmetros bioquímicos, com atividades e características distintas. Enquanto K.variicola mostra atividade em AZOCASEÍNA e requer pH ótimo de 8 e temperatura ótima de 50ºC, E. faecalis exibe atividade em AZOCASEÍNA e SAAPFpNA, com pH ótimo entre 7, 8 e 9, e temperatura ótima de 50ºC. Em relação aos inibidores, K. variicola é inibida por EDTA e DTT, enquanto E. faecalis é inibida por PMSF. Ambas as enzimas apresentam temperatura ótima de 50ºC para atividade coagulante, mas diferem na concentração proteica mínima (0,5 µg para K. variicola e 10 µg para E. faecalis) e na concentração mínima de cálcio (2mM para K. variicola e 8mM para E. faecalis) para atividade coagulante. Dessa forma, o estudo conclui que é possível obter coagulante de leite proveniente de microrganismos da microbiota do inseto adulto R. palmarum, destacando a viabilidade dessas fontes alternativas de coagulantes na indústria de laticínios.



MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1653558 - LUCIANO APARECIDO MEIRELES GRILLO
Externo(a) ao Programa - 1488396 - TICIANO GOMES DO NASCIMENTO - UFALExterno(a) à Instituição - JOHNNATAN DUARTE DE FREITAS - IFAL
Externo(a) à Instituição - JOSE MARCOS DOS SANTOS OLIVEIRA - CESMAC
Notícia cadastrada em: 12/04/2024 08:22
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