ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO NIT DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL
Gestão de NITs. Planejamento estratégico. Institutos Federais.
No ano de 2008 foi sancionada a Lei que cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFs), que compõem a Rede de Educação Profissional e
Tecnológica. Essas instituições são consideradas Instituições Científicas,
Tecnológicas e de Inovação (ICTs) no contexto da Lei de Inovação, que trata de
incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.
Considerando o modelo de interações da hélice tripla academia-governo-indústria
como impulsionadores da economia, observa-se que os IFs desempenham um papel
essencial para o crescimento econômico e aplicação do conhecimento para o
desenvolvimento social. Nesse contexto, os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs)
detêm a responsabilidade de fomentar inovações e gerir a política de propriedade
intelectual e inovação dessas ICTs. Com aprovação do novo Marco Legal de
Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), surgiu a necessidade de atualização da
política de inovação das ICTs. Convêm ainda salientar, além da atualização dos
documentos internos, a importância de se construir o planejamento estratégico do
NIT, a partir de dados concretos, considerando a realidade da organização e
legislação vigente, com métricas próprias de acompanhamento e avaliação dos
resultados, para garantir a eficácia na execução de sua política inovação. Este
trabalho tem por objetivo situar o NIT do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) diante de
dados nacionais, propor atualização da política de inovação do Ifal e elaborar
proposta de planejamento estratégico do NIT, alinhado ao Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) do Ifal 2019-2023. Para tanto, foi realizada
análise de documentos internos do Ifal à luz do novo marco legal de CT&I, foram
analisados dados publicados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações
sobre a política de inovação das ICTs, foram coletados e analisados dados dos IFs
do Brasil, e foi adotado o modelo Pronit para elaboração do planejamento. Como
resultado foi possível identificar em quais pontos da política havia necessidade de
alteração, em quais indicadores o NIT/Ifal está acima ou abaixo da média nacional, e
foi possível demonstrar, com o planejamento proposto, de que forma o NIT pode
realizar seu papel contribuindo com os objetivos institucionais e com a sociedade.