PPF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA INSTITUTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: GLAUBER FRANCO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLAUBER FRANCO DE OLIVEIRA
DATA : 18/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Webconfêrencia na plataforma do Google Meet
TÍTULO:

Sobre a contradição em Arthur Giannotti: lógica e dialética no capitalismo contemporâneo


PALAVRAS-CHAVES:

Contradição. Arthur Giannotti. Capitalismo contemporâneo. Lógica. Dialética.


PÁGINAS: 202
RESUMO:

Este trabalho é sobre a natureza da contradição em Arthur Giannotti no contexto da lógica e dialética no capitalismo contemporâneo a partir da sua análise teórico-filosófica sobre Friedrich Hegel, Karl Marx e Ludwig Wittgenstein. Crítico ao princípio absoluto da não-contradição e à predicação apofântica, Giannotti também analisa os limites da contradição na substância conceitual hegeliana. Ao procurar a inversão e superação de Hegel por Marx, ele encontra soluções a partir de uma interpretação da noção de ampliação da expressividade e do conceito de jogos de linguagem do segundo Wittgenstein. Contradições em práticas regradas, específicas e expressivas são na interpretação giannottiana aquelas em que as indeterminações de erros específicos podem alterar o jogo da linguagem inicial em seu próprio exercício quando surge uma contradição. Se for fixada uma regra, para um jogo, e ao segui-la nos contradizermos, então é aí, ao contradizermos na nossa própria regra, que está o problema e a atividade filosófica da contradição. É um problema filosófico porque a contradição está ligada às condições de uma linguagem viva que pode ser verificada nos seus contextos arbitrários. Considera o nível do cotidiano no qual surgem imperfeições, que não são, pois, do mundo, mas dos vínculos que podem transformar sinais, meros traços de linguagem, em signos, isto é, em regras de um exercício de linguagem. A contradição exerce um sentido em um mundo que é indiferente às regras gramaticais nos jogos de linguagem, que pode ou não seguir a regra ao tomar a bipolaridade de um sinal de sentido dos objetos úteis. Suporta uma mudança de aspecto da expressão de uma nova percepção acompanhada da expressão da percepção inalterada. Na crítica ao capitalismo, Giannotti distingue as categorias especificamente capitalistas do seu vir-a-ser, considerando o dar-se das situações lógicas ao invés do dado cientifico por isso um filósofo, não um cientista. Suas categorias têm no logos prático, como forma de expressão, a própria ação e a possibilidade da sua correção normativa, tanto identitários como contraditórios. Nesses termos, a contradição só se realiza para Giannotti se houver a alienação fetichista, que rouba a produção de sentido a partir de uma ilusão necessária. O fetichismo aparece a partir do dinheiro (monopólio equivalente geral), que reifica o sentido do trabalho individual como caso concreto de uma norma que aparece como autônoma na produção e troca de mercadorias. É a operação do pressuposto ser reposto como fato concreto, e do suposto ser posto como abstração. Por isso o filósofo descreve a gramática do capital para a contradição, um modo de viver no qual a regra capitalista coloca seu próprio caso e efetiva a sua autovalorização (valorização do capital).


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - João Vergílio Gallerani Cuter - USP
Presidente - 2269277 - MARCOS ANTONIO DA SILVA FILHO
Interno(a) - 1365039 - MARCUS JOSE ALVES DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 11:30
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