PPF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA INSTITUTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: RODRIGO CALHEIROS DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RODRIGO CALHEIROS DANTAS
DATA : 25/11/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Espaço virtual -
TÍTULO:

A teoria do ‘eu’ como feixe em Hume e Parfit: identidade pessoal e considerações morais 


PALAVRAS-CHAVES:

Hume. Parfit. Identidade Pessoal. Moral


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Este trabalho investiga as teorias do eu como feixe de David Hume e de Derek Parfit e
suas críticas ao conceito de identidade pessoal. No Tatado da Natureza Humana, Hume
nos mostra que a identidade pessoal é um conceito problemático e em seu
famoso Anexo ele nos diz que se trata de um problema insolúvel. Destacamos nesse
trabalho seu pensamento cético mitigado e suas críticas a John Locke que defendeu a
identidade pessoal como a manutenção das mesmas memórias. As críticas de Hume à
identidade dos corpos, à identidade das percepções e à identidade pessoal baseada na
manutenção das mesmas memórias implicam na sua conclusão de que o “eu” é apenas
um feixe de percepções. Hume afirma também que este feixe é o objeto de sentimentos
morais. Analisaremos também nesse trabalho a teoria do “eu” como feixe na filosofia de
Parfit destacando seu livro Razões e Pessoas que retoma várias críticas humenanas à
identidade dos corpos (identidade material) e a mesmidade da memória, ou da mente
(identidade psicológica). Parfit é um herdeiro contemporâneo do pensamento cético de
Hume por sua conclusão cética de que a identidade pessoal não é o que importa. De
acordo com Parfit, uma pessoa poderia ser explicada como “eus” sucessivos ao longo
do tempo sem com isso pressupormos identidade pessoal. Além disso, esses “eus”
sucessivos podem aceitar fissões e fusões em seus experimentos mentais chamados de
“casos enigmáticos”. Seus “casos enigmáticos” implicam que nenhum critério resolveria
os problemas encontrados no conceito de identidade pessoal. Diferente de Hume que
apenas constatou os problemas insolúveis que giram em torno do conceito de identidade
pessoal, Parfit parece dar um passo adiante ao substituir o conceito de identidade
pessoal pela “relação R” para explicar a sobrevivência e fundamentar sua filosofia
moral. Além disso, o uso constante de experimentos de pensamento (semelhante a
Locke) nos mostra uma certa diferenciação entre a forma como esses dois filósofos
trataram o mesmo problema. Finalmente, compararemos as teorias do “eu” como feixe
de Hume e de Parfit para entendermos como essas críticas céticas ao conceito de
identidade pessoal se relacionam com suas filosofias morais.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1822493 - CRISTINA AMARO VIANA MEIRELES
Externo à Instituição - FLÁVIO MIGUEL DE OLIVEIRA ZIMMERMANN - UFFS
Interna - 2996659 - JULIELE MARIA SIEVERS
Notícia cadastrada em: 08/10/2021 16:19
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