As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ainda representam um grave problema de saúde pública, especialmente entre jovens. Apesar dos avanços alcançados nas últimas décadas, as taxas de IST continuam a crescer, indicando a necessidade de mudanças comportamentais duráveis. Considerando isso, este estudo objetivou avaliar o conhecimento, atitudes e práticas de risco para HIV/AIDS, hepatites virais e outras IST entre graduandos da Universidade Federal de Alagoas, apontando a importância do ensino em saúde como ferramenta auxiliar para alcançar as metas de controle dessas doenças. Para tanto, foi realizado um estudo observacional transversal, quantitativo, com 132 estudantes dos Campi da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A coleta de dados ocorreu de forma online, via Google Forms, utilizando um questionário baseado no Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira” (PCAP) do Ministério da Saúde. A maioria dos alunos são jovens (19 a 24 anos) e solteiros, com predominância de alunos do campus Arapiraca. Embora muitos reconheçam que sífilis e gonorreia são sexualmente transmissíveis, há confusão sobre outras formas de contágio. Apesar da consciência sobre a importância do preservativo, seu uso prático é inconsistente. O estudo revela uma desconexão entre conhecimento e prática, mostrando a necessidade de abordagens educacionais mais eficazes na universidade. O presente estudo trouxe à tona aspectos cruciais sobre o conhecimento, as atitudes e as práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre graduandos da Universidade Federal de Alagoas. Foi possível observar que, embora a maioria dos estudantes tenha um conhecimento básico sobre as formas de transmissão de IST, como HIV, sífilis e a gonorreia, ainda persiste uma significativa parcela de desinformação sobre modos de contágio não comprovados cientificamente. Nessa perspectiva, é essencial repensar as estratégias educacionais, promovendo uma abordagem mais inclusiva e eficaz para melhorar o conhecimento e reduzir os comportamentos de risco entre os estudantes universitários.
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