Banca de DEFESA: DANIELLE DA SILVA RUFINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIELLE DA SILVA RUFINO
DATA : 24/02/2025
HORA: 13:30
LOCAL: CECA
TÍTULO:

FISIOLOGIA DE PLANTAS E ANÁLISES PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE Myrciaria floribunda (H. West ex Willd) O. Berg CULTIVADA COM E SEM IRRIGAÇÃO

PALAVRAS-CHAVES:

Déficit hídrico; clorofila; mirtácea, morfologia de frutos

PÁGINAS: 51
RESUMO:

O cambuí (Myrciaria floribunda O. Berg) é uma fruteira nativa distribuída em todo o território brasileiro. Devido as mudanças climáticas que vêm sendo intensificadas, gerando alterações na dinâmica das estações as quais estamos habituados, é importante investigar as respostas à deficiência hídrica, fator importante para o aprimoramento do manejo da espécie, promissora na cadeia produtiva da fruticultura, permitindo, assim, gerar conhecimento teórico sobre a mesma, visando o cultivo comercial, o que reduzirá a pressão sobre os ecossistemas naturais, gerada pelo extrativismo. Com isso, o objetivo do trabalho foi o de investigar os efeitos da disponibilidade hídrica sobre alguns aspectos fisiológicos das plantas e as características dos frutos da espécie cultivada em condições naturais de precipitação, e em plantas submetidas ao tratamento de irrigação. A presente pesquisa foi realizada no banco ativo de germoplasma de cambuí (BAG-cambuí), localizado no Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (CECA), da Universidade Federal de Alagoas, na cidade de Rio Largo – AL, entre os meses de novembro de 2022 e dezembro de 2023. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 20 plantas distribuídas em dois tratamentos. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa computacional SISVAR, submetidos a análise de variância e o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Foram determinados a umidade do solo, o teor relativo de água (TRA), pigmentos fotossintetizantes (direta e indireta), área foliar específica (AFE), e análises físicas e físico-químicas em frutos. O TRA diferiu apenas na coleta realizada aos 28 dias após suspensão da irrigação. Exceto os teores de carotenoides, os demais pigmentos tiveram diferença ao longo do experimento, sendo as do tratamento não irrigado maiores que as do tratamento irrigado. A AFE foi maior no tratamento com irrigação, havendo pontos de coleta em que as médias não diferiram do tratamento não irrigado. Quanto as características avaliadas nos frutos de cambuí, foi observado que mesmo em condições de deficiência hídrica, os frutos do tratamento não irrigado apresentaram valores de médias próximas a dos frutos do tratamento irrigado. Mesmo apresentado diferenças estatísticas entre os tratamentos para algumas variáveis, os resultados não foram conclusivos para elucidar os efeitos do déficit hídrico na cultura do cambuí.

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1120584 - EURICO EDUARDO PINTO DE LEMOS
Externo(a) ao Programa - 2187545 - FLAVIA DE BARROS PRADO MOURA - nullPresidente - 1916144 - GILBERTO COSTA JUSTINO