PPGA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: 99953-0176

Banca de DEFESA: MARIA FERNANDA DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA FERNANDA DA SILVA SANTOS
DATA : 21/03/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Rio largo
TÍTULO:

PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-AÇÚCAR EM FUNÇÃO DE PROBABILIDADE CLIMÁTICA EM ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Balanço hídrico; Condições climáticas; Cenários de irrigação


PÁGINAS: 120
RESUMO:

O nordeste brasileiro possui uma característica climática de distribuição espaço-temporal irregular de chuvas, além disso, na zona costeira dessa região o fator que mais influencia a produtividade dos cultivos agrícolas é a mudança entre períodos de seca e períodos úmidos. A evapotranspiração da cana-de-açúcar é intensamente penalizada devido a sazonalidade das chuvas, já que para ser alcançado rendimentos produtivos com retorno econômico a cultura da cana necessita em média 1.500 a 2.500 mm de água, distribuídos de forma uniforme durante o ano. Nesse sentido, objetivou-se analisar a relação entre o déficit hídrico e a produtividade da cana de açúcar, comparando-a com condições de irrigação. Com isso, por meio das normais climatológicas dos últimos 35 anos (1988- 2023), foi determinada a distribuição prevista dos elementos climáticos de precipitação e evapotranspiração de referência para os percentis de 10, 25, 50, 75, 80, 90 e 95% de probabilidade de ocorrência desses eventos. O balanço hídrico mensal foi calculado pelo método descrito por Thornthwaite-Mather (1955) considerando 12 cenários de plantio e colheita de cana planta aliado a seis cenários de irrigação para as safras de 2016 a 2023. Através do modelo de Doorenbos e Kassam (FAO 33) foi estimada a produtividade da cultura e foi determinada as perdas de produtividade para as safras que ocorreram entre 2016 até 2023. Por fim, encontrou-se os melhores cenários de manejo para o cultivo da cana de açúcar. Os plantios realizados em março com corte em fevereiro, por apresentarem os maiores déficits hídrico médios no cultivo de verão, já as menores perdas ocorreram entre dezembro e novembro, com exceção do manejo por gotejamento 4,5 mm. No cultivo de inverno, os plantios realizados em maio com corte em abril, destacaram-se por apresentarem as maiores perdas de produtividade média, as menores perdas foram registradas no plantio realizado em maio e corte em abril.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1790454 - GUILHERME BASTOS LYRA
Interno(a) - ***.209.164-** - GUSTAVO BASTOS LYRA - UFRRJ
Externo(a) ao Programa - 3424126 - IVOMBERG DOURADO MAGALHAES - UFAL
Notícia cadastrada em: 19/03/2025 08:50
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