PPGPP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: 99963-8987

Banca de DEFESA: LUCAS ADLER MOURA NUNES LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS ADLER MOURA NUNES LOPES
DATA : 15/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-graduação
TÍTULO:

SELEÇÃO DE LEVEDURAS ANTAGÔNICAS AO Colletotrichum truncatum, AGENTE CAUSAL DA ANTRACNOSE EM Phaseolus lunatus L


PALAVRAS-CHAVES:

Controle alternativo; Biofungicidas; Sustentabilidade agrícola


PÁGINAS: 49
RESUMO:

O uso disseminado de fungicidas tem causado impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana, destacando a necessidade urgente de desenvolver métodos alternativos para combater fitopatógenos sem comprometer o equilíbrio ecológico. Recentemente, o uso de leveduras como agentes de controle biológico tem se mostrado uma abordagem promissora devido à sua capacidade de sobreviver em condições ambientais adversas e aos seus mecanismos de ação, como secreção de enzimas, liberação de compostos orgânicos voláteis (COVs), indução de resistência e competição por nutrientes e espaço desfavoráveis aos fungos patogênicos de plantas. O feijão-fava, uma cultura de grande importância agrícola e econômica para o Brasil, tem sofrido grandes perdas de produtividade devido à antracnose, causando prejuízos significativos aos agricultores. Nesse contexto, o presente estudo investiga leveduras isoladas de tecidos vegetais de diferentes frutas como potenciais antagonistas no controle de Colletotrichum truncatum, agente causador da antracnose em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.). Os ensaios foram realizados no Laboratório de Fitopatologia Molecular do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA), em Rio Largo-AL, utilizando diversas frutas colhidas localmente e no município de Flexeiras-AL. Após a colheita, procedeu-se à propagação e isolamento das leveduras. As leveduras purificadas foram então co-cultivadas com o fungo Colletotrichum truncatum para avaliar seu potencial antagônico em testes in vitro, como confronto direto, produção de COVs, sobrenadante e germinação conidial, além da avaliação da severidade da antracnose nas folhas. Os resultados in vitro indicaram que algumas leveduras inibiram significativamente o crescimento do patógeno, especialmente por meio da ação dos COVs na inibição do crescimento micelial e da germinação conidial. No entanto, constatou-se que os efeitos observados em condições de casa de vegetação foram diferentes dos testes in vitro, destacando a importância de realizar estudos em ambientes que simulem mais fielmente a realidade agrícola para avaliar leveduras antagônicas.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1790557 - GILDEMBERG AMORIM LEAL JUNIOR
Interno(a) - 2149632 - SARAH JACQUELINE CAVALCANTI DA SILVA
Externo(a) ao Programa - 1120953 - JULIO ALVES CARDOSO FILHO - UFAL
Notícia cadastrada em: 05/07/2024 10:26
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