|
Dissertações |
|
1
|
-
CAMILA ALEXANDRE CAVALCANTE DE ALMEIDA
-
ESTUDO FEROMONAL, PERFIL CUTICULAR E PREFERÊNCIA ALIMENTAR DA LAGARTA PARDA DO EUCALIPTO, Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) EM DIFERENTES HOSPEDEIROS NATIVOS E EXÓTICOS
-
Orientador : MARIANA OLIVEIRA BREDA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
JAKELINE MARIA DOS SANTOS
-
JOÃO GOMES DA COSTA
-
MAURICIO SILVA DE LIMA
-
Data: 14/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
Com a consolidação da eucaliptocultura no Brasil, o ataque de insetos fitófagos vem adquirindo relevante importância econômica, podendo gerar perdas significativas de produção. Dentre eles, destaca-se a lagarta parda do eucalipto, Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae), considerada como a principal praga desfolhadora de Eucalyptus spp. no país. Assim, o presente estudo teve como objetivo a verificação dos processos envolvidos na interação hospedeira, a partir da caracterização do perfil cuticular e preferência alimentar de T. arnobia sobre diferentes hospedeiros nativos e exóticos, além da prospecção de substâncias feromonais de T. arnobia através do isolamento e identificação estrutural, afim de contribuir como componente básico para o desenvolvimento do Manejo Integrado de Pragas Florestais (MIP Floresta). Em testes de consumo alimentar, sem chance de escolha, observou-se maior consumo do clone VE 41 e do hospedeiro nativo goiaba (Psidium guajava L.). A avaliação do consumo alimentar, com chance de escolha, utilizando clones de E. urograndis e goiaba, não mostrou diferença significativa o que pode comprovar adaptação de T. arnobia tanto ao seu hospedeiro nativo quanto exótico. Em teste utilizando os diferentes clones de E. urograndis, o clone I 144 mostrou uma tendência de menor preferência alimentar, sendo cons umido inicialmente somente após 48h. Em perfil químico cuticular, comparando os Índices de Kovats (IK) de galhos e lagartas em goiaba e E. urograndis, foi possível observar um total de 9 compostos em comum entre galhos de goiaba e lagartas de T. arnobia e apenas 1 composto em comum quando comparada ao perfil químico dos galhos de E. urograndis. Para o estudo feromonal, os extratos cuticulares de asas e pernas de fêmeas e machos de T. arnobia não mostraram-se biologicamente ativo frente a antenas de machos. Em extratos de glândulas abdominais de fêmeas de T. arnobia foram verificados 12 compostos químicos em cromatografia gasosa acoplada a Espectometria de massas (CG-EM), sendo 9,12-octadecadienol chlorido e ácido hexadecanoico (ácido palmítico) os componentes majoritários, obtendo resposta significativa quando colocados frente a antenas de machos, via método de eletroantenografia do tipo “puff”. Os resultados obtidos são pioneiros para o desenvolvimento de estratégias de controle comportamental no Manejo Integrado de Pragas Florestais (MIP Florestas) no estado de Alagoas.
-
Mostrar Abstract
-
Com a consolidação da eucaliptocultura no Brasil, o ataque de insetos fitófagos vem adquirindo relevante importância econômica, podendo gerar perdas significativas de produção. Dentre eles, destaca-se a lagarta parda do eucalipto, Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae), considerada como a principal praga desfolhadora de Eucalyptus spp. no país. Assim, o presente estudo teve como objetivo a verificação dos processos envolvidos na interação hospedeira, a partir da caracterização do perfil cuticular e preferência alimentar de T. arnobia sobre diferentes hospedeiros nativos e exóticos, além da prospecção de substâncias feromonais de T. arnobia através do isolamento e identificação estrutural, afim de contribuir como componente básico para o desenvolvimento do Manejo Integrado de Pragas Florestais (MIP Floresta). Em testes de consumo alimentar, sem chance de escolha, observou-se maior consumo do clone VE 41 e do hospedeiro nativo goiaba (Psidium guajava L.). A avaliação do consumo alimentar, com chance de escolha, utilizando clones de E. urograndis e goiaba, não mostrou diferença significativa o que pode comprovar adaptação de T. arnobia tanto ao seu hospedeiro nativo quanto exótico. Em teste utilizando os diferentes clones de E. urograndis, o clone I 144 mostrou uma tendência de menor preferência alimentar, sendo cons umido inicialmente somente após 48h. Em perfil químico cuticular, comparando os Índices de Kovats (IK) de galhos e lagartas em goiaba e E. urograndis, foi possível observar um total de 9 compostos em comum entre galhos de goiaba e lagartas de T. arnobia e apenas 1 composto em comum quando comparada ao perfil químico dos galhos de E. urograndis. Para o estudo feromonal, os extratos cuticulares de asas e pernas de fêmeas e machos de T. arnobia não mostraram-se biologicamente ativo frente a antenas de machos. Em extratos de glândulas abdominais de fêmeas de T. arnobia foram verificados 12 compostos químicos em cromatografia gasosa acoplada a Espectometria de massas (CG-EM), sendo 9,12-octadecadienol chlorido e ácido hexadecanoico (ácido palmítico) os componentes majoritários, obtendo resposta significativa quando colocados frente a antenas de machos, via método de eletroantenografia do tipo “puff”. Os resultados obtidos são pioneiros para o desenvolvimento de estratégias de controle comportamental no Manejo Integrado de Pragas Florestais (MIP Florestas) no estado de Alagoas.
|
|
2
|
-
MAYARA OLIVEIRA DE LIMA
-
NANOPORE SEQUENCING NA DETERMINAÇÃO DA DIVERSIDADE DE BADNAVÍRUS QUE INFECTAM CANA-DE-AÇÚCAR PROVENIENTE DO BANCO DE GERMOPLASMA DA SERRA DO OURO, MURICI - AL
-
Orientador : SARAH JACQUELINE CAVALCANTI DA SILVA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
CICERO CARLOS DE SOUZA ALMEIDA
-
GAUS SILVESTRE DE ANDRADE LIMA
-
SARAH JACQUELINE CAVALCANTI DA SILVA
-
Data: 19/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, para isso o banco de germoplasma do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA/CECA/UFAL) tem sido primordial para o desenvolvimento de dezenas de variedades que ocupam mais de 60% da área de cultivo do país. Em 2015, estudos mostraram a presença de diferentes espécies do gênero Badnavirus (família Caulimoviridae), incluindo Sugarcane bacilliform AL virus (SCBALV) e prováveis novas espécies, ocorrendo em genótipos de cana-de-açúcar provenientes deste banco de germoplasma, baseados na amplificação via PCR. No entanto, essa técnica não é capaz de distinguir sequências virais ocorrendo na forma endógena ou epissomal, assim, podendo não estar refletindo a real diversidade das populações de badnavírus ocorrendo na área. Análises utilizando o sequenciamento por Nanopore tem se tornado uma prática de rotina para detectar e estimar a diversidade espécies de vírus de planta. Portanto, o objetivo do presente estudo foi detectar e caracterizar espécies de badnavírus que ocorrem em genótipos de cana-de-açúcar do banco de germoplasma do PMGCA/CECA/UFAL por meio de sequenciamento por Nanopore. DNA total foi extraído a partir de amostras foliares de diferentes genótipos de cana-de-açúcar e usado como molde para amplificação via RCA. Para detectar apenas os badnavírus ocorrendo na forma epissomal na planta hospedeira, os produtos de RCA foram submetidos a PCR usando os primers universais para o gênero. Os produtos positivos para badnavírus foram sequenciados usando a plataforma MinION e, para confirmar a presença da infecção pela espécie viral identificada, foi realizada análises de sequências pareadas e filogenéticas, e amplificação, via PCR, utilizando primers espécie-específicos. A partir do Nanopore sequencing foi possível identificar a presença do Sugarcane bacilliform Guadaloupe A virus (SCBGAV).
-
Mostrar Abstract
-
O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, para isso o banco de germoplasma do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA/CECA/UFAL) tem sido primordial para o desenvolvimento de dezenas de variedades que ocupam mais de 60% da área de cultivo do país. Em 2015, estudos mostraram a presença de diferentes espécies do gênero Badnavirus (família Caulimoviridae), incluindo Sugarcane bacilliform AL virus (SCBALV) e prováveis novas espécies, ocorrendo em genótipos de cana-de-açúcar provenientes deste banco de germoplasma, baseados na amplificação via PCR. No entanto, essa técnica não é capaz de distinguir sequências virais ocorrendo na forma endógena ou epissomal, assim, podendo não estar refletindo a real diversidade das populações de badnavírus ocorrendo na área. Análises utilizando o sequenciamento por Nanopore tem se tornado uma prática de rotina para detectar e estimar a diversidade espécies de vírus de planta. Portanto, o objetivo do presente estudo foi detectar e caracterizar espécies de badnavírus que ocorrem em genótipos de cana-de-açúcar do banco de germoplasma do PMGCA/CECA/UFAL por meio de sequenciamento por Nanopore. DNA total foi extraído a partir de amostras foliares de diferentes genótipos de cana-de-açúcar e usado como molde para amplificação via RCA. Para detectar apenas os badnavírus ocorrendo na forma epissomal na planta hospedeira, os produtos de RCA foram submetidos a PCR usando os primers universais para o gênero. Os produtos positivos para badnavírus foram sequenciados usando a plataforma MinION e, para confirmar a presença da infecção pela espécie viral identificada, foi realizada análises de sequências pareadas e filogenéticas, e amplificação, via PCR, utilizando primers espécie-específicos. A partir do Nanopore sequencing foi possível identificar a presença do Sugarcane bacilliform Guadaloupe A virus (SCBGAV).
|
|
3
|
-
JACKELINE LAURENTINO DA SILVA
-
Identificação de espécies de Colletotrichum associadas à antracnose de maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa) em Alagoas.
-
Orientador : IRAILDES PEREIRA ASSUNCAO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
FREDERICO MONTEIRO FEIJÓ
-
JAQUELINE FIGUEREDO DE OLIVEIRA COSTA
-
MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
Data: 20/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O gênero Colletotrichum é considerado cosmopolita e tem sido um dos patógenos fúngicos mais importantes do mundo. Dentre as patologias que afetam a cultura do maracujazeiro, a antracnose é a principal doença acarretando grandes prejuízos socioeconômicos no nordeste brasileiro, no entanto, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar espécies do gênero Colletotrichum que infectam folhas de maracujazeiro, utilizando análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais, bem como avaliar a virulência em gama de hospedeiros. Isolados do gênero Colletotrichum obtidos de folhas de maracujazeiro apresentado sintomas típicos da doença, foram coletados nos municípios de Coruripe, Quebrangulo e Maragogi. Os isolados patogênicos foram identificados com base nas sequências dos genes GAPDH, TUB2, CHS e região ITS-rDNA. Para caracterização cultural das espécies identificadas foram realizadas avaliações da taxa de crescimento micelial a 25 °C e aspecto das colônias. Na caracterização morfológica foram mensurados o comprimento e a largura de 50 conídios e apressórios. As análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais de dessezete isolados revelaram seis espécies de Colletotrichum pertencentes a quatro complexos distintos: C. fructicola, C. theobromicola, C. tropicale (Complexo gloeosporioiodes), C. plurivorum (C. orchidearum), C. brevisporum (C. magnum), Colletotrichum sp. (C. boninense). Este é o primeiro relato de C. tropicale, C. fructicola e C. theobromicola no mundo e de C. brevisporum e C. plurivorum no Brasil. Todas as espécies de Colletotrichum foram patogênicas a gama de hospedeiros inoculadas (manga, maracujá, banana, mamão e goiaba), com excessão das espécies C. brevisporum, Colletotrichum sp. e C. plurivorum ao fruto de goiaba.
-
Mostrar Abstract
-
O gênero Colletotrichum é considerado cosmopolita e tem sido um dos patógenos fúngicos mais importantes do mundo. Dentre as patologias que afetam a cultura do maracujazeiro, a antracnose é a principal doença acarretando grandes prejuízos socioeconômicos no nordeste brasileiro, no entanto, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar espécies do gênero Colletotrichum que infectam folhas de maracujazeiro, utilizando análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais, bem como avaliar a virulência em gama de hospedeiros. Isolados do gênero Colletotrichum obtidos de folhas de maracujazeiro apresentado sintomas típicos da doença, foram coletados nos municípios de Coruripe, Quebrangulo e Maragogi. Os isolados patogênicos foram identificados com base nas sequências dos genes GAPDH, TUB2, CHS e região ITS-rDNA. Para caracterização cultural das espécies identificadas foram realizadas avaliações da taxa de crescimento micelial a 25 °C e aspecto das colônias. Na caracterização morfológica foram mensurados o comprimento e a largura de 50 conídios e apressórios. As análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais de dessezete isolados revelaram seis espécies de Colletotrichum pertencentes a quatro complexos distintos: C. fructicola, C. theobromicola, C. tropicale (Complexo gloeosporioiodes), C. plurivorum (C. orchidearum), C. brevisporum (C. magnum), Colletotrichum sp. (C. boninense). Este é o primeiro relato de C. tropicale, C. fructicola e C. theobromicola no mundo e de C. brevisporum e C. plurivorum no Brasil. Todas as espécies de Colletotrichum foram patogênicas a gama de hospedeiros inoculadas (manga, maracujá, banana, mamão e goiaba), com excessão das espécies C. brevisporum, Colletotrichum sp. e C. plurivorum ao fruto de goiaba.
|
|
4
|
-
JACKELINE LAURENTINO DA SILVA
-
Identificação de espécies de Colletotrichum associadas à antracnose de maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa) em Alagoas.
-
Orientador : IRAILDES PEREIRA ASSUNCAO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
FREDERICO MONTEIRO FEIJÓ
-
IRAILDES PEREIRA ASSUNCAO
-
MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
Data: 20/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O gênero Colletotrichum é considerado cosmopolita e tem sido um dos patógenos fúngicos mais importantes do mundo. Dentre as patologias que afetam a cultura do maracujazeiro, a antracnose é a principal doença acarretando grandes prejuízos socioeconômicos no nordeste brasileiro, no entanto, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar espécies do gênero Colletotrichum que infectam folhas de maracujazeiro, utilizando análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais, bem como avaliar a virulência em gama de hospedeiros. Isolados do gênero Colletotrichum obtidos de folhas de maracujazeiro apresentado sintomas típicos da doença, foram coletados nos municípios de Coruripe, Quebrangulo e Maragogi. Os isolados patogênicos foram identificados com base nas sequências dos genes GAPDH, TUB2, CHS e região ITS-rDNA. Para caracterização cultural das espécies identificadas foram realizadas avaliações da taxa de crescimento micelial a 25 °C e aspecto das colônias. Na caracterização morfológica foram mensurados o comprimento e a largura de 50 conídios e apressórios. As análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais de dessezete isolados revelaram seis espécies de Colletotrichum pertencentes a quatro complexos distintos: C. fructicola, C. theobromicola, C. tropicale (Complexo gloeosporioiodes), C. plurivorum (C. orchidearum), C. brevisporum (C. magnum), Colletotrichum sp. (C. boninense). Este é o primeiro relato de C. tropicale, C. fructicola e C. theobromicola no mundo e de C. brevisporum e C. plurivorum no Brasil. Todas as espécies de Colletotrichum foram patogênicas a gama de hospedeiros inoculadas (manga, maracujá, banana, mamão e goiaba), com excessão das espécies C. brevisporum, Colletotrichum sp. e C. plurivorum ao fruto de goiaba.
-
Mostrar Abstract
-
O gênero Colletotrichum é considerado cosmopolita e tem sido um dos patógenos fúngicos mais importantes do mundo. Dentre as patologias que afetam a cultura do maracujazeiro, a antracnose é a principal doença acarretando grandes prejuízos socioeconômicos no nordeste brasileiro, no entanto, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar espécies do gênero Colletotrichum que infectam folhas de maracujazeiro, utilizando análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais, bem como avaliar a virulência em gama de hospedeiros. Isolados do gênero Colletotrichum obtidos de folhas de maracujazeiro apresentado sintomas típicos da doença, foram coletados nos municípios de Coruripe, Quebrangulo e Maragogi. Os isolados patogênicos foram identificados com base nas sequências dos genes GAPDH, TUB2, CHS e região ITS-rDNA. Para caracterização cultural das espécies identificadas foram realizadas avaliações da taxa de crescimento micelial a 25 °C e aspecto das colônias. Na caracterização morfológica foram mensurados o comprimento e a largura de 50 conídios e apressórios. As análises filogenéticas multi-locus associadas a características morfoculturais de dessezete isolados revelaram seis espécies de Colletotrichum pertencentes a quatro complexos distintos: C. fructicola, C. theobromicola, C. tropicale (Complexo gloeosporioiodes), C. plurivorum (C. orchidearum), C. brevisporum (C. magnum), Colletotrichum sp. (C. boninense). Este é o primeiro relato de C. tropicale, C. fructicola e C. theobromicola no mundo e de C. brevisporum e C. plurivorum no Brasil. Todas as espécies de Colletotrichum foram patogênicas a gama de hospedeiros inoculadas (manga, maracujá, banana, mamão e goiaba), com excessão das espécies C. brevisporum, Colletotrichum sp. e C. plurivorum ao fruto de goiaba.
|
|
5
|
-
LIDIA RAFAELE ALMEIDA DA SILVA
-
DIVERSIDADE DE ÁCAROS PREDADORES COM ÊNFASE EM PHYTOSEIIDAE NA VEGETAÇÃO DO BIOMA CAATINGA DE ALAGOAS
-
Orientador : EDMILSON SANTOS SILVA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
EDMILSON SANTOS SILVA
-
ELIO CESAR GUZZO
-
MÉRCIA ELIAS DUARTE
-
Data: 21/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
Os ácaros são artrópodes quelicerados que compõe o segundo maior grupo depois dos insetos. São diversos e especializados em hábitos alimentares como fitófagos, micófagos, detritívoros e predadores. Dentre eles, os ácaros predadores são importantes agentes no controle natural de microartrópodes e ocorrem em diferentes ecossistemas. Atualmente, estes são utilizados em cultivos agrícolas, especialmente a família Phytoseiidae, para o controle biológico de pragas, como ácaros fitófagos, tripes e mosca-branca. Apesar da sua importância como agente de regulação biótica, ainda não se conhece, em alguns Biomas brasileiros como na Caatinga, o número de espécies que representar a riqueza e diversidade dos mesmos. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo conhecer a fauna de ácaros predadores em vegetação do Bioma Caatinga de Alagoas. Foram realizadas coletas no período de janeiro a agosto de 2019, no município de Olho D’água das Flores – AL, em um fragmento de mata remanescente do Bioma Caatinga, bem como em uma área de cultivo de palma forrageira (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). As cinco espécies de planta da vegetação natural selecionadas foram: catingueira (Poincianella pyramidalis [Tul.] L.P. Queiroz), juazeiro (Ziziphus joazeiro Martius), Marmeleiro (Croton blanchetianus Baill), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.) e Braúna-do-Sertão (Schinopsis brasiliensis Engl.). A extração dos ácaros foi realizada com a observação de cada folha, utilizando-se microscópio estereoscópico. Os ácaros coletados foram montados em lâmina de microscopia e identificados utilizando chaves dicotômicas especializadas. Um total de 1922 ácaros foram encontrados distribuídos em dez famílias e uma sub-ordem, sendo seis (6) famílias de predadores (Bdellidae, Camerobiidae, Cunaxidae, Iolinidae, Phytoseiidae e Tydeidae,), com a identificação de 16 gêneros e 14 espécies. Phytoseiidae foi a família com maior riqueza de espécies (Amblyseius aerialis Muma 1955, Euseius alatus De Leon, 1966, Euseius concordis Chant 1959, Iphiseiodes zuluagai Denmark e Muma 1972, Typhlodromalus peregrinus Muma 1955, Transeius bellotti Moraes e Mesa 1998 e Neoparaphytoseius sp. n.), sendo T. bellotti e I. zuluagai as espécies mais abundantes e frequentes durante todo o período de estudo. Dentre os predadores encontrados foi descrita uma nova espécie de Neoparaphytoseius Chant e McMurtry 2003, classificado como Phytoseiidae. Ressalta-se que esta é a primeira espécie descrita para o Bioma Caatinga.
-
Mostrar Abstract
-
Os ácaros são artrópodes quelicerados que compõe o segundo maior grupo depois dos insetos. São diversos e especializados em hábitos alimentares como fitófagos, micófagos, detritívoros e predadores. Dentre eles, os ácaros predadores são importantes agentes no controle natural de microartrópodes e ocorrem em diferentes ecossistemas. Atualmente, estes são utilizados em cultivos agrícolas, especialmente a família Phytoseiidae, para o controle biológico de pragas, como ácaros fitófagos, tripes e mosca-branca. Apesar da sua importância como agente de regulação biótica, ainda não se conhece, em alguns Biomas brasileiros como na Caatinga, o número de espécies que representar a riqueza e diversidade dos mesmos. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo conhecer a fauna de ácaros predadores em vegetação do Bioma Caatinga de Alagoas. Foram realizadas coletas no período de janeiro a agosto de 2019, no município de Olho D’água das Flores – AL, em um fragmento de mata remanescente do Bioma Caatinga, bem como em uma área de cultivo de palma forrageira (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). As cinco espécies de planta da vegetação natural selecionadas foram: catingueira (Poincianella pyramidalis [Tul.] L.P. Queiroz), juazeiro (Ziziphus joazeiro Martius), Marmeleiro (Croton blanchetianus Baill), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.) e Braúna-do-Sertão (Schinopsis brasiliensis Engl.). A extração dos ácaros foi realizada com a observação de cada folha, utilizando-se microscópio estereoscópico. Os ácaros coletados foram montados em lâmina de microscopia e identificados utilizando chaves dicotômicas especializadas. Um total de 1922 ácaros foram encontrados distribuídos em dez famílias e uma sub-ordem, sendo seis (6) famílias de predadores (Bdellidae, Camerobiidae, Cunaxidae, Iolinidae, Phytoseiidae e Tydeidae,), com a identificação de 16 gêneros e 14 espécies. Phytoseiidae foi a família com maior riqueza de espécies (Amblyseius aerialis Muma 1955, Euseius alatus De Leon, 1966, Euseius concordis Chant 1959, Iphiseiodes zuluagai Denmark e Muma 1972, Typhlodromalus peregrinus Muma 1955, Transeius bellotti Moraes e Mesa 1998 e Neoparaphytoseius sp. n.), sendo T. bellotti e I. zuluagai as espécies mais abundantes e frequentes durante todo o período de estudo. Dentre os predadores encontrados foi descrita uma nova espécie de Neoparaphytoseius Chant e McMurtry 2003, classificado como Phytoseiidae. Ressalta-se que esta é a primeira espécie descrita para o Bioma Caatinga.
|
|
6
|
-
ISABELLE CRISTINA SANTOS MAGALHÃES
-
EXTRATO AQUOSO DE FOLHAS DE PINHEIRA NO MANEJO DA CASCA-PRETA-DO-INHAME
-
Orientador : MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
MEMBROS DA BANCA :
-
EDNA PEIXOTO DA ROCHA AMORIM
-
MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
MARYLIA GABRIELLA SILVA COSTA
-
Data: 28/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O inhame (Dioscorea spp.) é a quarta tuberosa mais produzida mundialmente e sua produção vem aumentando a cada ano, devido a sua excelente aceitação para a comercialização no mercado interno e externo, por obter uma gama de utilidades. Entre os problemas fitossanitários que contribuem para a baixa produtividade da cultura do inhame no Brasil, destaca-se a casca-preta causada por Scutellonema bradys, Pratylenchus coffeae e P. brachyurus, que incidem diretamente sobre os rizóforos, ocasionando a necrose nos tecidos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito nematicida do extrato aquoso obtido de folhas de Annona squamosa no manejo da casca-preta-do-inhame em casa de vegetação. As plantas de inhame foram inoculadas 30 dias após o plantio, com suspensão de 1.000 espécimes dos nematoides S. bradys e Pratylenchus sp., com predomínio da primeira espécie, os quais foram aplicados ao solo. Os experimentos foram conduzidos com delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 + 2, com sete repetições, sendo utilizadas cinco concentrações de extrato de pinha (1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 %), dois períodos de aplicação (30 e 60 dias após a inoculação), mais o controle negativo (água) e o controle positivo (Benfurocarbe Pottente®), onde a aplicação do extrato foi equivalente a 100 mL por planta nos períodos determinados. Seis meses após o plantio foi avaliado a população de nematoides no solo e raízes, e o fator de reprodução. Não houve diferença significativa para os períodos de aplicação do extrato em ambos os experimentos. As análises de regressão foram melhor representadas pelo modelo raiz-quadrático e em todos os tratamentos houve redução da população dos nematoides, principalmente a partir da concentração de 3%. O extrato aquoso de folhas de A. squamosa apresentou efeito nematicida, mostrando-se eficiente no manejo das populações de S. bradys e Pratylenchus sp.
-
Mostrar Abstract
-
O inhame (Dioscorea spp.) é a quarta tuberosa mais produzida mundialmente e sua produção vem aumentando a cada ano, devido a sua excelente aceitação para a comercialização no mercado interno e externo, por obter uma gama de utilidades. Entre os problemas fitossanitários que contribuem para a baixa produtividade da cultura do inhame no Brasil, destaca-se a casca-preta causada por Scutellonema bradys, Pratylenchus coffeae e P. brachyurus, que incidem diretamente sobre os rizóforos, ocasionando a necrose nos tecidos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito nematicida do extrato aquoso obtido de folhas de Annona squamosa no manejo da casca-preta-do-inhame em casa de vegetação. As plantas de inhame foram inoculadas 30 dias após o plantio, com suspensão de 1.000 espécimes dos nematoides S. bradys e Pratylenchus sp., com predomínio da primeira espécie, os quais foram aplicados ao solo. Os experimentos foram conduzidos com delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 + 2, com sete repetições, sendo utilizadas cinco concentrações de extrato de pinha (1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 %), dois períodos de aplicação (30 e 60 dias após a inoculação), mais o controle negativo (água) e o controle positivo (Benfurocarbe Pottente®), onde a aplicação do extrato foi equivalente a 100 mL por planta nos períodos determinados. Seis meses após o plantio foi avaliado a população de nematoides no solo e raízes, e o fator de reprodução. Não houve diferença significativa para os períodos de aplicação do extrato em ambos os experimentos. As análises de regressão foram melhor representadas pelo modelo raiz-quadrático e em todos os tratamentos houve redução da população dos nematoides, principalmente a partir da concentração de 3%. O extrato aquoso de folhas de A. squamosa apresentou efeito nematicida, mostrando-se eficiente no manejo das populações de S. bradys e Pratylenchus sp.
|
|
7
|
-
TELLIANE SANTOS SALGUEIRO SILVA
-
Interação entre Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) e Heterorhabditis bacteriophora Poinar, 1976 (Rhabditida: Heterorhabditidae) no parasitismo de Diatraea saccharalis (Fabr., 1974) (Lepidoptera: Crambidae).
-
Orientador : ELIO CESAR GUZZO
-
MEMBROS DA BANCA :
-
ELIO CESAR GUZZO
-
GERALDO PEREIRA DE ARRUDA FILHO
-
JUAN PABLO MOLINA ACEVEDO
-
Data: 28/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
Nematoides entomopatogênicos (NEPs) são considerados organismos benéficos, porém, eles podem afetar insetos que também são benéficos, como os parasitoides. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre o endoparasitoide larval Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) e o nematoide Heterorhabditis bacteriophora Poinar, 1976 (Rhabditida: Heterorhabditidae), no controle da broca da cana-de-açúcar Diatraea saccharalis (Fabricius, 1974) (Lepidoptera: Crambidae), contribuindo com a tomada de decisão para o uso do controle biológico no manejo integrado de pragas (MIP) por parte dos produtores de cana-de-açúcar. Lagartas de D. saccharalis foram oferecidas para fêmeas de C. flavipes para parasitismo. Posteriormente, a cada 3 dias, foram inoculados NEPs. Após a mortalidade (que acontecia após o segundo dia de inoculação), esperou-se 4 dias para se fazer a dissecação de D. saccharalis. Os resultados mostram que NEPs são capazes de matar em 48 horas lagartas de D. saccharalis, matando também as fases de pupa e adulto do mesmo inseto. Os resultados ainda mostram que NEPs invadem o corpo de C. flavipes ainda dentro de D. saccharalis, impedindo assim o desenvolvimento do endoparasitoide. Pode se concluir com essa pesquisa que existe competição intraguilda entre os agentes de controle biológico, porem os mesmos podem ser usados no MIP, respeitando-se um período de carência entre a aplicação deles. Após a liberação do endoparasitoide C. flavipes, deve ser aguardado 9 a 12 dias para aplicação de NEPs, assim o desenvolvimento da mesma não será prejudicado aproveitando em campo a eficiência dos dois inimigos naturais.
-
Mostrar Abstract
-
Nematoides entomopatogênicos (NEPs) são considerados organismos benéficos, porém, eles podem afetar insetos que também são benéficos, como os parasitoides. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre o endoparasitoide larval Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae) e o nematoide Heterorhabditis bacteriophora Poinar, 1976 (Rhabditida: Heterorhabditidae), no controle da broca da cana-de-açúcar Diatraea saccharalis (Fabricius, 1974) (Lepidoptera: Crambidae), contribuindo com a tomada de decisão para o uso do controle biológico no manejo integrado de pragas (MIP) por parte dos produtores de cana-de-açúcar. Lagartas de D. saccharalis foram oferecidas para fêmeas de C. flavipes para parasitismo. Posteriormente, a cada 3 dias, foram inoculados NEPs. Após a mortalidade (que acontecia após o segundo dia de inoculação), esperou-se 4 dias para se fazer a dissecação de D. saccharalis. Os resultados mostram que NEPs são capazes de matar em 48 horas lagartas de D. saccharalis, matando também as fases de pupa e adulto do mesmo inseto. Os resultados ainda mostram que NEPs invadem o corpo de C. flavipes ainda dentro de D. saccharalis, impedindo assim o desenvolvimento do endoparasitoide. Pode se concluir com essa pesquisa que existe competição intraguilda entre os agentes de controle biológico, porem os mesmos podem ser usados no MIP, respeitando-se um período de carência entre a aplicação deles. Após a liberação do endoparasitoide C. flavipes, deve ser aguardado 9 a 12 dias para aplicação de NEPs, assim o desenvolvimento da mesma não será prejudicado aproveitando em campo a eficiência dos dois inimigos naturais.
|
|
8
|
-
FERNANDA EMANUELLE MENDONCA DE MORAIS
-
SELETIVIDADE DOS EXTRATOS ORGÂNICOS DE Annona muricata L. E Annona squamosa L. AO PREDADOR Cryptolaemus montrouzieri Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae)
-
Orientador : ROSEANE CRISTINA PREDES TRINDADE
-
MEMBROS DA BANCA :
-
ROSEANE CRISTINA PREDES TRINDADE
-
MAURICIO SILVA DE LIMA
-
WENDEL JOSÉ TELES PONTES
-
Data: 28/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O controle biológico de insetos atua de forma equilibrada com o meio ambiente e mostra bastante eficiência quando combinado com outros métodos de controle. Estudos de seletividade de inseticidas botânicos sobre inimigos naturais são imprescindíveis para associar o controle biológico com o controle alternativo dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Dentre os agentes de controle biológico, do grupo predadores merecem destaque as espécies da família Coccinellidae, pois são conhecidos pela voracidade e por seu hábito alimentar generalista. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos extratos de Annona muricata L. e Annona squamosa L. sobre o predador Cryptolaemus montrouzieri Mulsant, 1853 (Coleoptera: Coccinellidae). Para isso, foram realizados bioensaios com 7 tratamentos: o extrato etanólico de graviola (EEG 0,23 e 1,19%)e extrato etanólico de pinha(EEP 0,39 e 5,47%), o produto formulado a base de acetogenina Anosom® e o produto comercial Decis 25 EC® ambos testadosna dose recomendada pelo fabricante, além de uma testemunha. Os produtos testados foram classificados seguindo os padrões de seletividade do Grupo de Trabalho Internacional com Organismos Benéficos e Pesticidas da International Organization of Biological Control (IOBC). Na ação dos extratos por contato o EEG 0,23 e 1,19%, e o EEP 0,39%foram considerados inócuos as larvas de quarto ínstar e aos adultos do predador, diferente do tratamento com Decis 25 EC® (tratamento controle positivo) que foi nocivo ao predador. Para o efeito residual todos os tratamentos, exceto o Decis 25 EC®, foram inócuos a larvas e adultos de C. montrouzieri. Quanto a seletividade dos extratos por ingestão o EEG 0,23 e 1,19% e o EEP 0,39%foram classificados como inócuo as larvas e adultos do predador, assemelhando-se ao tratamento com o Anosom®, diferente do EEP 5,47% que causou mortalidade em 30% das larvas de quarto instar e 40% dos adultos tratados, sendo classificado como moderadamente nocivo. O EEG foi o único tratamento classificado como inócuo para as duas fases de desenvolvimento avaliadas, nos três bioensaios realizados, apresentando-se como uma forma de controle alternativo compatível com o agente de controle biológico de C. montrouzieri.
-
Mostrar Abstract
-
O controle biológico de insetos atua de forma equilibrada com o meio ambiente e mostra bastante eficiência quando combinado com outros métodos de controle. Estudos de seletividade de inseticidas botânicos sobre inimigos naturais são imprescindíveis para associar o controle biológico com o controle alternativo dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Dentre os agentes de controle biológico, do grupo predadores merecem destaque as espécies da família Coccinellidae, pois são conhecidos pela voracidade e por seu hábito alimentar generalista. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos extratos de Annona muricata L. e Annona squamosa L. sobre o predador Cryptolaemus montrouzieri Mulsant, 1853 (Coleoptera: Coccinellidae). Para isso, foram realizados bioensaios com 7 tratamentos: o extrato etanólico de graviola (EEG 0,23 e 1,19%)e extrato etanólico de pinha(EEP 0,39 e 5,47%), o produto formulado a base de acetogenina Anosom® e o produto comercial Decis 25 EC® ambos testadosna dose recomendada pelo fabricante, além de uma testemunha. Os produtos testados foram classificados seguindo os padrões de seletividade do Grupo de Trabalho Internacional com Organismos Benéficos e Pesticidas da International Organization of Biological Control (IOBC). Na ação dos extratos por contato o EEG 0,23 e 1,19%, e o EEP 0,39%foram considerados inócuos as larvas de quarto ínstar e aos adultos do predador, diferente do tratamento com Decis 25 EC® (tratamento controle positivo) que foi nocivo ao predador. Para o efeito residual todos os tratamentos, exceto o Decis 25 EC®, foram inócuos a larvas e adultos de C. montrouzieri. Quanto a seletividade dos extratos por ingestão o EEG 0,23 e 1,19% e o EEP 0,39%foram classificados como inócuo as larvas e adultos do predador, assemelhando-se ao tratamento com o Anosom®, diferente do EEP 5,47% que causou mortalidade em 30% das larvas de quarto instar e 40% dos adultos tratados, sendo classificado como moderadamente nocivo. O EEG foi o único tratamento classificado como inócuo para as duas fases de desenvolvimento avaliadas, nos três bioensaios realizados, apresentando-se como uma forma de controle alternativo compatível com o agente de controle biológico de C. montrouzieri.
|
|
9
|
-
YOLANDA DE MELO DE OLIVEIRA
-
Diversidade do complexo Ralstonia solanacearum no estado de Alagoas
-
Orientador : ADRIANO MARCIO FREIRE SILVA
-
MEMBROS DA BANCA :
-
ADRIANO MARCIO FREIRE SILVA
-
GREECY MIRIAN RODRIGUES ALBUQUERQUE
-
MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
Data: 28/02/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
A murcha bacteriana causada Ralstonia solanacearum é considerada uma das doenças mais destrutivas na agricultura mundial, devido à ampla distribuição geográfica, vasta gama de hospedeiros e difícil controle. O uso de variedades resistentes, principalmente porta-enxertos, é considerada uma medida eficiente de controle da murcha bacteriana. No entanto, a quebra da resistência ocorre frequentemente devido a alta variabilidade genética e fenotípica encontrada dentro do complexo de espécies R. solanacearum. Diante disto, a diversidade genética de Ralstonia solanacearum (filotipo II) (55,3%) e R. pseudosolanacearum (filotipo I) (44,7%) foram analisados em um total de 103 isolados, obtidos de plantas sintomáticas de banana, berinjela, pimenta e tomate, nas mesorregiões do Agreste e Leste alagoano. Com base na genotipagem usando os marcadores REP, foi possível observar a presença de 11 linhas clonais dentre os 103 isolados analisados, destas, 22 isolados foram selecionados para o sequenciamento do gene egl. Na mesorregião do Agreste prevaleceu R. solanacearum, sendo detectada apenas isolados da sequevar IIA-6/35, que não amplificaram a banda de 220pb especifica do sequevar 6 pelo Mmx-PCR. Na mesorregião Leste prevaleceu R. pseudosolanacearum (53,9%), sendo caracterizadas as sequevares I-17 e I-18. Vale salientar, que R. solanacearum também foi encontrada de forma significativa (46,1%) nesta mesorregião, sendo identificadas as sequevares IIA-36, IIA-41, IIA-53. Este é o primeiro trabalho que relata a diversidade do complexo de espécies R. solanacearum no estado de Alagoas, Brasil.
-
Mostrar Abstract
-
A murcha bacteriana causada Ralstonia solanacearum é considerada uma das doenças mais destrutivas na agricultura mundial, devido à ampla distribuição geográfica, vasta gama de hospedeiros e difícil controle. O uso de variedades resistentes, principalmente porta-enxertos, é considerada uma medida eficiente de controle da murcha bacteriana. No entanto, a quebra da resistência ocorre frequentemente devido a alta variabilidade genética e fenotípica encontrada dentro do complexo de espécies R. solanacearum. Diante disto, a diversidade genética de Ralstonia solanacearum (filotipo II) (55,3%) e R. pseudosolanacearum (filotipo I) (44,7%) foram analisados em um total de 103 isolados, obtidos de plantas sintomáticas de banana, berinjela, pimenta e tomate, nas mesorregiões do Agreste e Leste alagoano. Com base na genotipagem usando os marcadores REP, foi possível observar a presença de 11 linhas clonais dentre os 103 isolados analisados, destas, 22 isolados foram selecionados para o sequenciamento do gene egl. Na mesorregião do Agreste prevaleceu R. solanacearum, sendo detectada apenas isolados da sequevar IIA-6/35, que não amplificaram a banda de 220pb especifica do sequevar 6 pelo Mmx-PCR. Na mesorregião Leste prevaleceu R. pseudosolanacearum (53,9%), sendo caracterizadas as sequevares I-17 e I-18. Vale salientar, que R. solanacearum também foi encontrada de forma significativa (46,1%) nesta mesorregião, sendo identificadas as sequevares IIA-36, IIA-41, IIA-53. Este é o primeiro trabalho que relata a diversidade do complexo de espécies R. solanacearum no estado de Alagoas, Brasil.
|
|
10
|
-
CECILIA HERNANDEZ RAMIREZ
-
EFEITO DE PRODUTOS BIOLÓGICOS SOBRE NEMATOIDES CAUSADORES DA CASCA-PRETA-DO-INHAME
-
Orientador : MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
MEMBROS DA BANCA :
-
EDNA PEIXOTO DA ROCHA AMORIM
-
JAQUELINE FIGUEREDO DE OLIVEIRA COSTA
-
MARIA DE FATIMA SILVA MUNIZ
-
Data: 11/09/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O inhame (Dioscorea spp.) é uma hortaliça cultivada, principalmente, em estados da região nordeste do Brasil. Uma das principais doenças que afetam a cultura é a casca-preta causada pelos fitonematoides Scutellonema bradys, Pratylenchus brachyurus e P. coffeae provocando necrose nos tecidos dos rizóforos, sendo necessário o uso de práticas que reduzam as perdas pelos patógenos. O presente trabalho teve por objetivos avaliar em ensaios in vitro e in vivo o efeito nematicida de produtos biológicos comerciais sobre os nematoides causadores da doença. Em placas de Kline foram testados Trichodermil® (Trichoderma harzianum) nas concentrações de 1,5 e 2,0 L produto/200 L de água, Presence® (Bacillus spp.), 100 e 150 g/100 L, Quartzo® (Bacillus spp.) e Bio-Ax® (Carbono orgânico), 5L e 7L/100L, além da testemunha, sobre S. bradys e Pratylenchus sp. Em casa de vegetação, rizóforos-sementes sadios foram cultivados em solo esterilizado e aos trinta dias as plantas foram inoculadas com uma suspensão de 1.000 espécimes de uma população mista formada por S. bradys e P. coffeae. Após 30 dias da inoculação foram aplicados ao solo os produtos Presence® 150 g/100L; Trichodermil® 2 L /200L; Bio Ax® 7 L/100L. Três meses após o plantio foram avaliados a brotação dos rizóforos e no quinto mês, a densidade populacional dos nematoides. A brotação dos rizóforos-semente foi de 100% em todos os tratamentos. Presence® e Trichodermil® causaram 89% e 61% de mortalidade em S. bradys respectivamente, nas maiores concentrações testadas. Em espécimes de Pratylenchus sp., destacou-se Bio-Ax®, apresentando 51% e 45% de mortalidade na maior e menor concentração, respectivamente. Em casa de vegetação, Presence® e Bio Ax® mostraram-se mais efetivos na redução da densidade populacional dos nematoides, comparados à testemunha.
-
Mostrar Abstract
-
O inhame (Dioscorea spp.) é uma hortaliça cultivada, principalmente, em estados da região nordeste do Brasil. Uma das principais doenças que afetam a cultura é a casca-preta causada pelos fitonematoides Scutellonema bradys, Pratylenchus brachyurus e P. coffeae provocando necrose nos tecidos dos rizóforos, sendo necessário o uso de práticas que reduzam as perdas pelos patógenos. O presente trabalho teve por objetivos avaliar em ensaios in vitro e in vivo o efeito nematicida de produtos biológicos comerciais sobre os nematoides causadores da doença. Em placas de Kline foram testados Trichodermil® (Trichoderma harzianum) nas concentrações de 1,5 e 2,0 L produto/200 L de água, Presence® (Bacillus spp.), 100 e 150 g/100 L, Quartzo® (Bacillus spp.) e Bio-Ax® (Carbono orgânico), 5L e 7L/100L, além da testemunha, sobre S. bradys e Pratylenchus sp. Em casa de vegetação, rizóforos-sementes sadios foram cultivados em solo esterilizado e aos trinta dias as plantas foram inoculadas com uma suspensão de 1.000 espécimes de uma população mista formada por S. bradys e P. coffeae. Após 30 dias da inoculação foram aplicados ao solo os produtos Presence® 150 g/100L; Trichodermil® 2 L /200L; Bio Ax® 7 L/100L. Três meses após o plantio foram avaliados a brotação dos rizóforos e no quinto mês, a densidade populacional dos nematoides. A brotação dos rizóforos-semente foi de 100% em todos os tratamentos. Presence® e Trichodermil® causaram 89% e 61% de mortalidade em S. bradys respectivamente, nas maiores concentrações testadas. Em espécimes de Pratylenchus sp., destacou-se Bio-Ax®, apresentando 51% e 45% de mortalidade na maior e menor concentração, respectivamente. Em casa de vegetação, Presence® e Bio Ax® mostraram-se mais efetivos na redução da densidade populacional dos nematoides, comparados à testemunha.
|
|
11
|
-
MIGUEL ANGEL MARTINEZ GUTIERREZ
-
(cis)-JASMONA COMO INDUTOR DE MECANISMO DE DEFESA VEGETAL DE Vigna unguiculata (L.) Walp. (Fabaceae) PARA RESISTÊNCIA A Aphis craccivora Koch 1854 (HEMIPTERA: APHIDIDAE).
-
Orientador : HENRIQUE FONSECA GOULART
-
MEMBROS DA BANCA :
-
GAUS SILVESTRE DE ANDRADE LIMA
-
HENRIQUE FONSECA GOULART
-
JOÃO GOMES DA COSTA
-
Data: 07/10/2020
-
-
Mostrar Resumo
-
O feijão caupi, Vigna unguiculata (L.) Walp. (Fabaceae), é uma leguminosa importante na dieta humana. Um dos fatores limitantes para sua produção é o pulgão preto, Aphis craccivora Koch 1854 (Hemíptera: Aphididae) , responsável pela transmissão do vírus do mosaico (Cowpea aphid borne mosaic virus, CABMV). Umas das ferramentas no manejo integrado dessa praga é o uso de variedades resistentes, semioquímicos e indutores de resistência, que são um método ambientalmente adequado para os agricultores. O projeto tem como objetivo estudar a função do (Z)-jamosne na ativação do volátil da planta mecanismo de defesa do feijão caupi para resistir aos ataques do pulgão preto. Para tanto, trabalhamos com 3 genótipos de feijão-caupi (Vita 7, , BRS-Guariba e BR19 Gurgueia) e também verificar se o uso desta ferramenta causa alguma diferença de produtividade da planta. O trabalho será realizado com a plantação, a criação de pulgão no laboratório, a avaliação da susceptibilidade de cultivares, aplicação de cis-jasmona para testes antibioses, recolhendo compostos voláteis antes e após da infestação, realizar bioensaios de comportamento com o olfatometro de quatro braços em relação ao pulgão preto e finalmente tornar a identificação dos produtos voláteis, utilizando cromatógrafo gasoso acoplado ao espectrômetro de massas (EM) e Cromatografia Gasosa acoplada a eletroantenografia (CG-EAG). Atualmente foram descobertas as propriedades semioquímicas da (Z)-jasmona (BIRKETT et al., 2000; BRUCE et al., 2003) .Este produto, além de ter revelado propriedades repelentes para alguns pulgões de clima temperado, também se mostrou atrativo aos seus inimigos naturais, notadamente joaninhas e parasitoides (BIRKETT et al., 2000) ativando desta forma o terceiro nível trófico, responsável pelo controle biológico dos fitófagos. Trabalhos atuais têm revelado o papel da Z-jasmona no controle de insetos praga (DEWHIRST et al., 2012; VIEIRA et al., 2013) Os resultados esperados neste projeto são: o cultivo de BR19 Gurguéia (comercial) junto com o Vita 7 que são considerados variedades suscetíveis nesta investigação, a indução de compostos orgânicos voláteis liberados pelas variedades Vita 7 e BR19 Gurgueia após a aplicação de (Z)- jasmona é esperada com ação de repelência em o pulgão preto A. craccivora significativamente repelente, além de identificar a atração de seus inimigos naturais.
-
Mostrar Abstract
-
O feijão caupi, Vigna unguiculata (L.) Walp. (Fabaceae), é uma leguminosa importante na dieta humana. Um dos fatores limitantes para sua produção é o pulgão preto, Aphis craccivora Koch 1854 (Hemíptera: Aphididae) , responsável pela transmissão do vírus do mosaico (Cowpea aphid borne mosaic virus, CABMV). Umas das ferramentas no manejo integrado dessa praga é o uso de variedades resistentes, semioquímicos e indutores de resistência, que são um método ambientalmente adequado para os agricultores. O projeto tem como objetivo estudar a função do (Z)-jamosne na ativação do volátil da planta mecanismo de defesa do feijão caupi para resistir aos ataques do pulgão preto. Para tanto, trabalhamos com 3 genótipos de feijão-caupi (Vita 7, , BRS-Guariba e BR19 Gurgueia) e também verificar se o uso desta ferramenta causa alguma diferença de produtividade da planta. O trabalho será realizado com a plantação, a criação de pulgão no laboratório, a avaliação da susceptibilidade de cultivares, aplicação de cis-jasmona para testes antibioses, recolhendo compostos voláteis antes e após da infestação, realizar bioensaios de comportamento com o olfatometro de quatro braços em relação ao pulgão preto e finalmente tornar a identificação dos produtos voláteis, utilizando cromatógrafo gasoso acoplado ao espectrômetro de massas (EM) e Cromatografia Gasosa acoplada a eletroantenografia (CG-EAG). Atualmente foram descobertas as propriedades semioquímicas da (Z)-jasmona (BIRKETT et al., 2000; BRUCE et al., 2003) .Este produto, além de ter revelado propriedades repelentes para alguns pulgões de clima temperado, também se mostrou atrativo aos seus inimigos naturais, notadamente joaninhas e parasitoides (BIRKETT et al., 2000) ativando desta forma o terceiro nível trófico, responsável pelo controle biológico dos fitófagos. Trabalhos atuais têm revelado o papel da Z-jasmona no controle de insetos praga (DEWHIRST et al., 2012; VIEIRA et al., 2013) Os resultados esperados neste projeto são: o cultivo de BR19 Gurguéia (comercial) junto com o Vita 7 que são considerados variedades suscetíveis nesta investigação, a indução de compostos orgânicos voláteis liberados pelas variedades Vita 7 e BR19 Gurgueia após a aplicação de (Z)- jasmona é esperada com ação de repelência em o pulgão preto A. craccivora significativamente repelente, além de identificar a atração de seus inimigos naturais.
|
|