Banca de DEFESA: ALESKA BATISTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESKA BATISTA DA SILVA
DATA : 26/03/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Hamilton Soutinho
TÍTULO:

FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO MICROENCAPSULADO NO CONTROLE DA Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE): DESENVOLVIMENTO, CARACTERIZAÇÃO E COMPATIBILIDADE COM EXTRATO EMULSIONÁVEL DE GRAVIOLA

PALAVRAS-CHAVES:

Compatibilidade, interação, extrato vegetal, microencapsulado e fungo entomopatogênico.

PÁGINAS: 93
RESUMO:

O uso de bioinsumos no controle de pragas agrícolas, vem se destacando a cada ano, como uma tática de controle compatível com o Manejo Integrado de Pragas (MIP), tendo os fungos entomopatogênicos um destaque especial. Portanto, muitas dessas formulações apresentam tempo de prateleira curto e perda de eficiência no campo pela sensibilidade às condições ambientais, necessitando de estudos com novos produtos mais duradouros e eficazes no campo, como os obtidos pela técnica de microencapsulação. A compatibilidade do controle biológico com outras formas de controle, como os extratos vegetais, também pode contribuir para esse uso mais racional e eficiente. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver e caracterizar uma formulação microencapsulada do fungo entomopatogênico Beuaveria bassiana, e avaliar a sua compatibilidade com uma formulação emulsionável e microencpasulada do extrato de graviola, visando ao controle de Spodoptera frugiperda. A formulação microencapsulada do fungo foi desenvolvida pela técnica de liofilização, sendo  caracterizada por Microscopia Eletrônica de varredura (MEV), Análise Termogravimétrica (TGA) e Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Foram determinadas as concentrações letais (CL) do fungo isolado CBMAI 1306, da sua formulação microencapsulada, e das formulações emulsionável e microencapsulada do extrato de graviola, para os testes de compatibilidades. Como resultado do encapsulamento, as cápsulas se apresentaram de forma irregular, com superfície variando do liso ao rugoso, compatível com a técnica utilizada. Pela caracterização, evidenciou que a matriz polimérica revestiu o fungo, além disso apresentou efeito ovicida sobre S. frugiperda. As CLs do fungo e da sua formulação microencapsulda, foram de: CL₅₀ 2x10⁴ e CL₉₀ 2x10⁸ UFC; CL₅₀ de 0,016 e CL_{90 de} 0,065 g.mL^-1, respectivamente. E de CL₅₀ 0,011 e 0,015, CL₉₀ 0,064 e 0,091 g.mL^-1, para as formulações emulsionável e microencapsulada do extrato de graviola, respectivamente. No teste de compatibilidade do fungo com a formulação emulsionável do extrato, apenas a CL₅₀ foi compatível, com efeito sinérgico para a combinação (25% emulsão + 75% fungo e 50% emulsão + 50% fungo),e aditivo para 75% emulsão + 25% fungo. Com as formulações microencapsuladas (fungo e extrato), a compatibilidade não ocorreu, e apresentaram efeito sinergista.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2337920 - ROSEANE CRISTINA PREDES TRINDADE
Interno(a) - 1790557 - GILDEMBERG AMORIM LEAL JUNIOR
Interno(a) - 1389433 - MARIANA OLIVEIRA BREDA
Externo(a) ao Programa - 1553302 - IRINALDO DINIZ BASILIO JUNIOR - UFALExterno(a) ao Programa - 3432885 - VALDEMIR DA COSTA SILVA - UFALExterno(a) à Instituição - ALICE MARIA NASCIMENTO DE ARAUJO