PPGG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Telefone/Ramal: 99992-2210/1441

Banca de DEFESA: THAIS PATRICIA PAULINO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAIS PATRICIA PAULINO DA SILVA
DATA : 27/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: IGDEMA
TÍTULO:

A RESISTÊNCIA CAMPONESA E A EXPERIÊNCIA DO CORTE POPULAR NO TERRITÓRIO ALAGOANO: UMA ANÁLISE DA ÁREA REVOLUCIONÁRIA RENATO NATHAN – MESSIAS/ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Camponês. Luta pela terra. Resistência. Liga dos Camponeses Pobres.


PÁGINAS: 130
RESUMO:

A luta pela terra é um processo contínuo que dura séculos no território brasileiro. Durante muitos anos, agentes importantes fizeram história na luta por terras, dignidade e direitos. Até a contemporaneidade, não houve no nosso país uma verdadeira reforma agrária, capaz de suprir as necessidades do povo que, durante décadas, vêm enfrentando os poderes hegemônicos na luta pela terra. Alagoas é um estado cuja sua história é definida por lutas, sobretudo lutas territoriais, marcadas pela hegemonia da cana, principalmente na região da Zona da Mata alagoana, dotada de terras férteis, cobiçadas pelos grandes usineiros, os doutores” do açúcar. A presente pesquisa trata-se de uma análise sobre o processo do corte popular na luta e resistência camponesa, tendo como objeto de estudo a Área Revolucionaria Professor Renato Nathan, localizada no Sítio Lajeiro, no Município de Messias, Alagoas. O trabalho tem como objetivo discutir como o povo camponês, organizado pela Liga dos Camponeses Pobres do Brasil- (LCP) vivem há quase 20 anos combatendo e resistindo ao latifúndio. O referente trabalho é caracterizado pela pesquisa qualitativa, no qual foram realizadas visitas de campo para o processo de reconhecimento e análise empírica do objeto de estudo, além de entrevistas para a coleta de dados, feita de maneira semiestruturada com os camponeses. A pesquisa tem como caminho metodológico o método materialismo-histórico-dialético, pois apresenta o percurso ideológico mais adequado, capaz de compreender melhor o dualismo presente na pesquisa: o conflito de terra entre o latifúndio (Usina Utinga Leão) e o minifúndio (camponeses). Os resultados demostram que mesmo com os camponeses sofrendo com o despejo ilegal, a política do corte popular da terra prevaleceu no espaço do alojamento. Os camponeses do Lajeiro botaram em prática os pilares do Programa Agrário da LCP, mobilizando a luta e unificando a massa posseira despejada em Messias. Assim, diante desse cenário violento, os camponeses da Área Revolucionária Prof. Renato Nathan seguem firmes na luta pela e na terra no território messiense, resistindo enquanto classe camponesa e principalmente por meio do corte popular da terra, que estão transformando as relações no campo alagoano.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - HINGRYD INÁCIO DE FREITAS
Presidente - 1468006 - AVELAR ARAUJO SANTOS JUNIOR
Interno(a) - 1458194 - MARTA DA SILVEIRA LUEDEMANN
Notícia cadastrada em: 06/02/2025 08:45
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2025 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 13/03/2025 16:20