VIABILIDADE ECONÔMICA E EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA DA PALMA FORRAGEIRA (NOPALEA COCHENILLIFERA) SOB INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS
Índices fitossociológicos,venda de forragem, venda de cladódio
Objetivou-se estraves desse trabalho, analisar a viabilidade econômica e a eficiência do uso da água da palma forrageira, submetida diferentes períodos de interferência de plantas daninhas. Para condução do experimento foi adotado o DBC, sendo cultivada a variedade de palma forrageira miúda, submetida a 10 períodos de controle, sem plantas daninhas (SPD) e 10 períodos de convivência com plantas daninhas (CPD). A comunidade de plantas infestantes foi avaliada através de índices fitossociológicos, enquanto que a análise econômica consistiu de relações entre os custos de produção e as receitas geradas com a venda da palma como forragem e como sementes. Para a análise econômica, de acordo com as receitas liquidas o cultivo da palma forrageira no primeiro ciclo mostrou-se viável econômicamente quando 1/3 da produção foi destinado a venda de cladódio sementes, proporcionando lucro de até R$114836,78 (0 CPD), enquanto que no segundo ciclo, as duas formas de comercialização da palma forrageira demostrou ser atividades rentáveis desde que seja realizado o controle das plantas daninhas, com receitas de até 37730,00 com a venda de forragem, e 121141,80 com a venda de forragem (2/3) e de cladódio semente (1/3). As interferências exercidas pelas plantas daninhas causaram grandes reduções na eficiência do uso da água, sendo observado no promeiro ciclo reduão de 88,70% da produção de massa verde, e no segundo ciclo essa redução foi de 95,61%. Em relação a fitossociologia, no primeiro ciclo o Mata pasto (Sida rhombifolia) obteve os maiores índices para a Abu, Abr e IVI, com valores de 3, 12 142,7, respectivamente, seguido do Brachiaria decumbens (Brachiaria decumbens cv. Basilisk), que nas mesmas condições apresentou Abu (19,0), Abr (76,0%) e IVI (169,1). Já no segundo ciclo, o capim-colonião (Panicum maximum) superou às demais espécies com 36,4 % da Abu total, e IVI na ordem de 158,5, enquanto que o Brachiaria decumbens (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) alcançou o segundo maior IVI com valor de 97,1. Mediante aos resultados apresentados pode-se concluir que, as maiores receitas foram obtidas quando a cultura conviveu o tempo todo no limpo, independente do destino final da produção da palma forrageira, e o capim-colonião (Panicum maximum) e o Brachiaria decumbens (Brachiaria decumbens cv. Basilisk), por apresentarem os maiores índices fitossociolóicos são espécies alvos de futuros programas de controle de plantas daninhas.