PPGPP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: 99963-8987

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ LUCAS GUILHERME SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ LUCAS GUILHERME SANTOS
DATA : 02/04/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala da Pós-graduação
TÍTULO:

Compostos orgânicos voláteis na defesa natural de variedades de palma forrageira resistentes e suscetíveis ao ataque da cochonilha de escama Diaspis echinocacti (Bouché, 1833) (Hemiptera: Diaspididae) e sua relação com inimigos naturais

 
 

PALAVRAS-CHAVES:

Semiárido, Inseto-praga, Cactácea, Ecologia química.

 
 

PÁGINAS: 62
RESUMO:

A cultura da palma forrageira refere-se a uma forragem que apresenta dois gêneros Opuntia e Nopalea difundidos em regiões semiáridas que dispõem de chuvas irregulares e escassas, solos com baixa matéria orgânica e altas temperaturas, em razão de sua característica fotossintética em reduzir no decorrer do período diurno o processo de transpiração. Apesar de sofrer com o ataque de insetos-praga, entre elas a cochonilha de escama Diaspis echinocacti, qual ocasiona sérias injúrias na planta, podendo levar a erradicação da área de cultivo. O controle dessa praga é realizado com o uso de inseticidas sintéticos, porém, com a resistência  dos insetos herbívoros a esses produtos, fez-se necessário que os agricultores buscassem alternativas dentro do manejo integrado de pragas (MIP), com a utilização das táticas de controle biológico para o recrutamento de inimigos naturais que apresentam como uma de suas características controlar a infestação de pragas através da predação, minimizando a utilização de produtos químicos. Com isso, o objetivo foi identificar os COVs emitidos de cinco variedades de palma forrageira suscetíveis e resistentes ao ataque de D. echinocacti  diante do recrutamento do Coccidophilus citricola e Zagreus bimaculosus. O processo de captação dos compostos orgânicos voláteis foi realizado por meio do sistema headspace dinâmico, com adsorvente Porapak Q (50/80 mesh; Supelco). Os extratos da planta sadia e infestada foram analisados através de Cromatografia Gasosa acoplada ao Detector de Ionização em chama e a identificação dos compostos por meio da Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas. Realização de testes de bioensaios para verificar o recrutamento dos extratos e análise multivariada dos dados cromatográficos dos COVs. Foram identificados seis classes de compostos nas variedades sadias e infestadas, sendo os hidrocarbonetos, álcoois, carboxílicos, ésteres, aldeídos e cetonas, com e emissão de novos COVs após a infestação. Os extratos das variedades infestadas de sertânia e redonda recrutaram o predador C. citricola, à medida que o Z. bimaculosus  foi recrutado pela miúda e F8. Nos componentes principais constatou-se que os COVs identificados apresentaram-se distintos entre os tratamentos, indicando onze compostos significativos em altas concentrações nas análises discriminantes, com a presença dos 9-tridecen – acetato, tetradecano e nonanal na planta infestada que atuam recrutando inimigos naturais.

 
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2149347 - HENRIQUE FONSECA GOULART
Interno(a) - 2337920 - ROSEANE CRISTINA PREDES TRINDADE
Externo(a) à Instituição - JAKELINE MARIA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 01/04/2024 19:30
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