ESPÉCIES DE COLLETOTRICHUM ASSOCIADAS À BANANA NO ESTADO DE ALAGOAS
Pós-colheita; Antracnose da bananeira; Difenoconazol.
O Brasil produz anualmente cerca de 6,7 milhões de toneladas de banana, o cultivo de bananeiras (Musa spp) no país movimentou R$ 9,9 milhões de reais no ano de 2021, sendo estabelecida, portanto como uma atividade de grande importância social e econômica para o país. A região nordeste representa 40% das áreas brasileiras cultivadas com bananais e o Estado de Alagoas e parte atuante nesta produção. No entanto, o rendimento médio da produção de bananas em Alagoas encontra-se duas toneladas abaixo da faixa nacional, dados resultantes de limitações geradas por doenças na pós-colheita das frutas, como a antracnose que e causada por fitopatógenos do gênero Colletotrichum, cuja infecção caracteriza-se por pequenas lesões que coalescem e formam grandes áreas necróticas na epiderme da fruta, diminuindo o tempo de vida útil comercial destas ao estimular o amadurecimento precoce das frutas, gerando perdas de até 40% da produção. Portanto, tendo em vista a relevância de investigações a respeito das espécies de Colletotrichum associadas à antracnose da banana este estudo teve por objetivo a caracterização da distribuição, prevalência e resistência de isolados de Colletotrichum no Estado de Alagoas, baseada nas características fisiológicas, morfoculturais, patogênicas e moleculares destas espécies. Os resultados aqui obtidos indicam que a antracnose da banana no estado de Alagoas esta associada às espécies Colletotrichum siamense e Colletotrichum musae¸ sendo o fungicida difenoconazol inibidor até 85% do crescimento micelial de C.musae.