PPGPP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: 99963-8987

Banca de QUALIFICAÇÃO: YOLANDA DE MELO DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YOLANDA DE MELO DE OLIVEIRA
DATA : 28/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula - Prédio da Pós-Graduação
TÍTULO:

Incidência e Caracterização molecular de Begomovirus associados a Phaseolus spp. na região Nordeste e teste de atratividade e transmissão do vírus por Bemisia


PALAVRAS-CHAVES:

Geminiviridae, Fabaceae, mosca-branca.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O gênero Phaseolus pertence à família Fabaceae, é originário das Américas possuindo em torno de 55 espécies. Entre essas espécies, o feijão comum (Phaseolus vulgaris) e o feijão-fava (Phaseolus lunatus) são as mais importantes economicamente e cultivadas no Brasil. O feijão desempenha um papel importante na alimentação humana, sendo uma fonte mais barata de proteína em comparação com a carne, ovo e peixe. O gênero Begomovirus (família Geminiviridae) está entre o grupo de patógenos mais prejudiciais que infectam essas culturas, sendo considerado fator limitante em áreas produtoras. No Brasil, os vírus de maior importância econômica, que infectam esses hospedeiros são Bean golden mosaic virus (BGMV) e Macroptilium yellow spot virus (MaYSV). Os begomovírus são transmitidos por um complexo de espécies crípticas de Bemisia tabaci, causando danos diretos e indiretos, limitando a produção dessa leguminosa. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo identificar, ao nível de espécie, os Begomovirus que infectam naturalmente P. vulgaris e P. lunatus coletadas na região Nordeste e determinar a atratividade de hospedeiros e transmissão do virus utilizando Bemisia tabaci, Middle East-Asia Minor (MEAM1). Amostras foliares de P. vulgaris, P. lunatus foram coletadas nos estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, no Nordeste do Brasil. O DNA total foi extraído e usado como molde para PCR utilizando primers específicos para BGMV e MaYSV, seguida da amplificação dos genomas virais por círculo rolante. Estes genomas serão clonados e sequenciados comercialmente por primer walking. Para atribuir corretamente taxonomia aos novos isolados, serão utilizadas comparações pareadas do genoma completo com outros begomovírus previamente relatados e análise filogenética. Será feito o estabelecimento de uma colônia de B. tabaci que será utilizada nos testes de transmissão e atratividade com plantas não cultivadas. Para os testes de atratividade e transmissão serão utilizadas as espécies: Senna occidentalis, Blainvillea latifólia, Macroptilium lathyroides, Hyptis suaveolens, Chenopodium album, Desmodium tortuosum, Phaseolus lunatus e Solanum lycopersicum. Couves altamente infestadas serão colocadas entre as plantas durante uma semana, a infestação será contabilizada por meio da contagem do número ovos, ninfas e adultos presentes nos folíolos, também serão registrados outros parâmetros, incluindo o crescimento da fumagina, os danos provocados nas folhas e a colonização das ninfas. Para o teste de transmissão, as moscas-brancas serão postas para se alimentar de uma planta de Macroptolium sp., infectada com begomovírus, por um período de 24h (período de acesso à aquisição) e, em seguida, colocadas para se alimentar em cada espécie de planta utilizada no estudo, de forma individualizada por 48h (período de acesso a inoculação). Inicialmente será avaliada a presença de sintomas e, 30 dias após a infecção, serão coletadas amostras foliares para se fazer a extração de DNA total e confirmação por PCR com primers espécie-específicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1546023 - IRAILDES PEREIRA ASSUNCAO
Interno(a) - 2149632 - SARAH JACQUELINE CAVALCANTI DA SILVA
Externo(a) ao Programa - 3283002 - MILENY DOS SANTOS DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 22/08/2023 14:48
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