Banca de DEFESA: ALINE SOARES NOMERIANO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINE SOARES NOMERIANO
DATA : 29/03/2022
HORA: 13:30
LOCAL: Microsoft Teams
TÍTULO:

 O AVANÇO DO FENÔMENO DA FINANCEIRIZAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO EM TEMPOS DE CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL


PALAVRAS-CHAVES:

Educação. Financeirização. Crise estrutural do capital


PÁGINAS: 211
RESUMO:

Tendo como base fundamental a crise estrutural do capital, vive-se um contexto de acumulação com predominância das finanças, sustentada pela tríade: reestruturação produtiva, neoliberalismo e financeirização. Nesse sentido, a partir da década de 1970, o lucro excedente não reinvestido na produção industrial, passa a migrar para outros setores, especialmente, o de serviços. No caso de países capitalistas periféricos como o Brasil, o processo de financeirização de áreas sociais ganha destaque com a educação de nível superior, a partir da ampliação e massificação desse segmento no âmbito privado. Desse modo, este estudo tem como objetivo investigar o fenômeno da financeirização no atual contexto de crise estrutural do capital e os desdobramentos desse processo no ensino superior privado-mercantil brasileiroA investigação aqui apresentada é de cunho teórico com pesquisa bibliográfica referenciada na perspectiva da ontologia marxiana, de caráter histórico-dialético. Para tanto, teve como principal aporte teórico as contribuições de Marx (1985, 1986, 1996); Lukács (1978, 2018); Engels (1987); Lênin (2012, 2017); Mészáros (2002, 2003, 2008); Tonet (2005, 2012, 2013); Alves (2011a, 2011b, 2016); Antunes (2003, 2005); Chesnais (1996, 2000, 2005); Harvey (1996, 2005, 2008); Leher (1998, 2010); Paulani (2005, 2006, 2009); Chaves (2010, 2019, 2020); Sguissardi (2008, 2015), entre outros. Ao analisar os desdobramentos da financeirização no ensino superior privado-mercantil brasileiro, esta Tese evidencia que, enquanto estivermos sob o jugo do capital, a educação e outros complexos sociais continuarão representando mercadorias lucrativas sem limites nas formas de mercantilização incorporadas. Pois, os interesses de lucratividade do capital sempre poderão levá-lo a migrar para outras áreas, conforme o acirramento da crise estrutural e a busca por taxas mais atrativas à acumulação capitalista. Ao final deste estudo, deixamos outra importante reflexão: o Estado não tem o papel de reverter o quadro de financeirização apresentado, muito pelo contrário, o Estado representa a classe dominante, sendo ele a estrutura de comando complementar do capital. Independentemente da instância em que atua − pública ou privada − sua natureza é a mesma. Se o capital é incontrolável, a busca pela lucratividade também é, e o Estado estará sempre pronto para facilitar a vida do capital, apoiando-o na tarefa de investir em novos nichos de mercado e expropriar ainda mais o campo do trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2211994 - ARTUR BISPO DOS SANTOS NETO
Interno - 2731043 - DIEGO DE OLIVEIRA SOUZA
Interna - 1121120 - EDLENE PIMENTEL SANTOS
Externo ao Programa - 2534407 - TALVANES EUGENIO MACENO
Externo à Instituição - JOSÉ DERIBALDO GOMES DOS SANTOS - UFC
Externo à Instituição - VALDEMARIN COELHO GOMES - UFC
Notícia cadastrada em: 11/03/2022 10:09
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