Banca de QUALIFICAÇÃO: RENALVO CAVALCANTE SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RENALVO CAVALCANTE SILVA
DATA : 26/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência google meet
TÍTULO:

 

 CAPITAL FICTÍCIO NAS CRISES DO CAPITAL: MISTIFICAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA


PALAVRAS-CHAVES:

Capital fictício. Capital financeiro. Mercadoria. Valor. Crises do capital.

 


PÁGINAS: 311
RESUMO:

Marx avalia logo no início de O Capital que a riqueza da sociedade no modo de produção capitalista está baseada numa coleção de mercadorias que procura satisfazer as necessidades humanas de um tipo qualquer, independentemente de se a satisfação atenderá às necessidades do estômago ou da imaginação, ou, ainda, se a mercadoria será usada para usufruto direto de quem a adquiriu ou como meio de produção para outras mercadorias. Marx pretende expor os segredos da mercadoria que, consequentemente, revelarão a estrutura econômica de funcionamento da sociedade capitalista. Contudo, na mesma obra, o pensador alemão já faz menção ao sistema de crédito, à dívida pública, ao mercado bursátil e a um desenvolvimento bancário que dará origem a uma classe de rentistas ociosos que obtêm seus ganhos a partir de empréstimos a grupos de capitalistas funcionantes (industrial e comercial) e ao próprio Estado, formando uma aristocracia financeira que constitui uma riqueza parasitária. Embora Marx genialmente tenha desvelado o caráter misterioso da mercadoria e do valor que se encontra cristalizado em sua matéria como resultado do trabalho humano útil, no livro III de O Capital ele admite que os títulos financeiros de capital fictício também são mercadorias, comercializadas num mercado específico e relativamente insubordinadas à produção de riqueza real, apesar de não trazerem satisfação nem ao estômago, nem à imaginação. Isso significa que o fetichismo alcançado com o desenvolvimento do capital financeiro atinge sua potência máxima quando consegue dissimular as conexões inelimináveis do processo real de valorização do capital. Numa análise ontológica do capital fictício, verificamos que sua origem dependeu da formação do capital portador de juros, do mesmo modo que o capital portador de juros teve sua ontogênese nas relações do trabalho abstrato na produção de mercadorias. A presente pesquisa procura compreender as particularidades que demandam o surgimento do capital fictício na ordem econômica capitalista e suas implicações na sociedade contemporânea em períodos de crise, sobretudo na vida da classe trabalhadora.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2211994 - ARTUR BISPO DOS SANTOS NETO
Interno - 2731043 - DIEGO DE OLIVEIRA SOUZA
Interna - 1121120 - EDLENE PIMENTEL SANTOS
Interna - 1348536 - MARIA CRISTINA SOARES PANIAGO
Externa ao Programa - 1218562 - GEORGIA SOBREIRA DOS SANTOS CEA
Externo à Instituição - JOSIANE SOARES SANTOS - UFS
Externa à Instituição - MARIA DE LOURDES ROLEMBERG MOLLO - UnB
Notícia cadastrada em: 18/08/2022 09:01
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