PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE HIV NO BRASIL
Epidemiologia; Gênero; Saúde; Políticas Públicas; HIV/Aids.
O HIV no Brasil, registra historicamente 40 anos de convivência, estudos e desafios. O perfil epidemiológico tem evoluído, pasando a afetar não apenas o aspecto biológico, mas também atingindo individuos vulneráveis em termos sociais, econômicos e sociais. Esse estudo, cujo o título é Perfil epidemiológico e feminização da epidemia de HIV no Brasil, objetivou discutir e resgatar historicamente a feminização do HIV no Brasi. Para tanto, foi utilizado como estratégias norteadoras as questões de como se deu a intersecção entre saúde, raça, gênero e políticas públicas na história do HIV/Aids nas últimas quatro décadas e versalizando na perspectiva de gênero, no contexto da discussão da política pública diante das alterações do perfil epidemiológico da infecção pelo HIV. No percurso metodológico, utilizamos notadamente a pesquisa bibliográfica e documental de cunho exploratório, que trouxeram em cerne questões suscitadas pelos boletins epidemiológicos em um período correspondido entre os anos 2007 a 2021, interligando fatos legais da legislação brasileira e internacional, assim como, apoiados em autores/as percebemos o processo de alteração no perfil epidemiológico no qual remete a alguns determinantes que contribuem progressivamente a vulnerabilização da mulher, onde os mesmos podem ser chamados de determinantes sociais, culturais e históricos que incidem no processo saúde/doença, tais falas são representadas Saffioti (2004), Kergoat (2009), Federici (2004), Ávila (2002; 2011), Scott (1990), que tratam e dialogam sobre as opressões das mulheres na sociedade contribuindo para a discussão dos desafios enfrentados e preconceitos enraizados em estruturas patriarcais e estereótipos de gênero.