AS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: realidade do trabalho informal
Mercado de trabalho brasileiro; informalidade; precarização do trabalho; trabalho feminino.
O presente trabalho, intitulado As mulheres no mercado de trabalho brasileiro: realidade do trabalho informal é fruto de uma pesquisa quali-quantitativa à luz do pensamento crítico, e conta como o aporte teórico alguns autores como: Federici, Mies, Vèrges, Gonzalez, Marx, entre outros. É baseado na teoria feminista Marxista que conduz à hipótese teórica de que a superação da ordem do capital implica, entre outros aspectos, no reconhecimento do trabalho produtivo das mulheres e na superação da divisão assimétrica do trabalho entre os sexos no âmbito público e privado. Assim, tem como principal objetivo promover uma compreensão crítica acerca do trabalho informal das mulheres no contexto de crise estrutural contemporânea e sua funcionalidade para a manutenção do modo de produção capitalista. A importância do estudo gira em torno do entendimento de que o trabalho informal não é um fenômeno novo no mundo, tampouco no Brasil e que a incidência da informalidade, tem sido uma das características estruturais e históricas do mercado de trabalho brasileiro, principalmente na vida das trabalhadoras que estão inseridas no âmbito da divisão sexual e racial do trabalho. Visto que, na estrutura capitalista patriarcal, a discriminação de gênero é baseada em estereótipos resultantes de uma sociedade racista, heterossexista e machista, que naturaliza as opressões que atingem majoritariamente as mulheres, tendo como arcabouço a divisão racial do trabalho, que é revelada pela discriminação e exploração diferenciada que a população negra sofre no mundo do trabalho.