PPGG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Telefone/Ramal: 99992-2210/1441

Banca de QUALIFICAÇÃO: GENISSON PANTA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GENISSON PANTA DA SILVA
DATA : 30/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Expressão topográfica de controles estruturais e resposta a queda do nível de base no escudo proterozóico: Depressão Sertaneja Meridional, Baixo São Francisco

 


PALAVRAS-CHAVES:

incisão fluvial, semiárido, morfometria, superfície de aplainamento.


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Um grande número de estudos de superfícies aplainadas em margens passivas de alta elevação elencou a erosão fluvial sobre o leito rochoso como um dos fatores determinantes da evolução da paisagem em longo prazo. Espera-se que esses rios comuniquem processos geológicos importantes nas paisagens erosivas, como a queda do nível de base, por exemplo. Porém, nos hinterlands de baixa elevação sobre escudo exposto, costuma ser dito que os rios têm um papel coadjuvante no delineamento do relevo. Os rios, neste contexto, são rotineiramente descritos como agentes de transporte de material pré-intemperizado, ficando o controle da topografia a cargo do regime climático e da denudação de estruturas antigas. Porém, à luz dos mecanismos físicos envolvidos na mecânica de erosão fluvial em leito rochoso, parece não restar dúvida que sua importância vai além do transporte de sedimentos. Este estudo tem por objetivo analisar a topografia fluvial de rios rochosos que drenam a Depressão Sertaneja Meridional, uma pervasiva superfície aplainada de baixa elevação sobre escudo proterozócio que orla o Planalto da Borborema, no semiárido do Nordeste do Brasil. Buscou-se investigar a morfologia dos perfis longitudinais, mapear knickpoints, estimar a magnitude e distribuição espacial da incisão vertical dos vales fluviais e avaliar a contribuição de controles estruturais sobre estas morfologias. Todas essas análises foram baseadas em técnicas morfométricas com base em Modelo Digital de Elevação (MDE), como a extração do Índice de Declividade Normalizada (Ksn) e da Relação Comprimento-Extensão (RDE), além da quantificação do ângulo de inclinação das encostas, análise de fotolineamentos de relevo e drenagem, integral e curva hipsométrica, amplitude altimétrica, dentre outras. Os rios alvo deste estudo são todos tributários da margem esquerda do baixo curso do rio São Francisco, um dos maiores rios do planeta. Esse grande rio esculpiu um cânion na área de estudo. A hipótese que norteia este estudo é que o rebaixamento de nível de base promovido pela incisão do rio São Francisco no escudo proterozóico aplainado de baixa elevação promoveu uma onda de incisão que está se propagando em direção as cabeceiras dos rios tributários e espera-se encontrar um padrão de distribuição sistemático de knickpoints nos perfis que reflita este processo. Caso contrário, essa premissa será invalidada e, como alternativa, outros processos podem ter sido responsáveis por moldar os perfis longitudinais da rede tributária, como o contato entre litologias. Ainda não se tem definido as circunstâncias que levaram o rio São Francisco a entalhar o cânion onde flui atualmente, mas este estudo também irá traçar considerações sobre este tema.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO CARLOS DE BARROS CORRÊA - UFPE
Presidente - 1891214 - KLEYTHON DE ARAUJO MONTEIRO
Interna - 1574934 - NIVANEIDE ALVES DE MELO FALCAO
Notícia cadastrada em: 08/07/2021 09:37
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