SAÚDE PÚBLICA NO CONTEXTO DA URBANIZAÇÃO DO “VALE” DO REGINALDO EM MACEIÓ/AL.
Geografia da Saúde, Territorialização, Exclusão social
O principal objetivo desse estudo é realizar uma análise da territorialização da saúde pública, no “Vale” do Reginaldo, uma área de vulnerabilidade social, na cidade de Maceió-AL. Mediante aportes teóricos que fundamentam a origem e o desenvolvimento da geografia da saúde, como também sua contribuição para a sociedade. Com a concentração populacional em determinadas áreas da cidade, e com os avanços tecnológicos que promovem a migração campo-cidade, em meio a globalização, gerado pelo sistema capitalista, e o aprofundamento das desigualdades sociais, refletidas na urbanização da cidade, que não está preparada para receber, com qualidade a quantidade populacional que aumenta gradativamente. Nesse sentido, compromete setores como da saúde pública, que precisa suprir a necessidade da população. Para isso a metodologia utilizada parte do princípio da abordagem sistêmica, possibilitando a análise da totalidade sem dissipar as partes que estão sempre conectadas, interagindo e interferindo no todo. De maneira que a conjutura política do país, interfere diretamente na ingrenagem da máquina pública, que administra o Sistema Único de Saúde. Contribuindo com o tema proposto, trazemos para essa discussão, autores que tratam não só da Geografia da Saúde, mas de toda essa rede que a envolve, como JR. Zomighani (2012), Capra (1982), Faria e Bortolozzi (2013), Hasbaert (2007), entre outros que contribuem na produção desta pesquisa. E para conhecer sobre o local de investigação, utilizamos dados, disponibilizados no site da Secretaria Municipal de Saúde, de grande relevância para o georeferenciamento, das unidades básicas de saúde, que abrangem a área de estudo e como o acesso a saúde é garantida a essa população marginalizada. Possibilitando a vizualização de todo planejamento para o atendimento da demanda local da área de estudo. Espera-se que esta pesquisa contribua para a melhoria do SUS, como também interfira positivamente em tomadas de decisões, que mitiguem soluções, para problemas relacionados a saúde pública, nas comunidades de maior vulnerabilidade socioespacial.