PPGG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Telefone/Ramal: 99992-2210/1441

Banca de QUALIFICAÇÃO: JÚLIA STEFANE DA SILVA VIEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÚLIA STEFANE DA SILVA VIEIRA
DATA : 24/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: WEB CONFERÊNCIA
TÍTULO:

Análise morfoestrutural e geomorfométrica no escarpamento da margem passiva do Nordeste Oriental do Brasil 


PALAVRAS-CHAVES:

Margem Passiva; Nordeste Oriental; Reativação pós-rifte; Parâmetros morfométricos;

 


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O Nordeste Oriental brasileiro possui um diversificado conjunto de domínios
morfoestruturais, cuja evolução pós-rifte se deu a partir de uma série de processos de
reativação morfotectônica e epirogenética. É nesse contexto que se encontram alguns
dos domínios inseridos na bacia sedimentar do Jatobá, a qual representa a porção mais
setentrional do rift Recôncavo-Tucano- Jatobá, cuja gênese encontra-se relacionada com
o riftemamento sul-atântico, configurando-se como um ramo abortado do mesmo e nos
litótipos cristalinos dos maciços remobilizados do Domínio Pernambuco-Alagoas,
sendo esse uma estreita faixa de relevo escarpado que bordeja o Planalto Sedimentar
Recôncavo Tucano-Jatobá ao limite leste. Assim, este trabalho propõe investigar os
mecanismos da evolução topográfica pós-rifte em escarpamentos de margens
continentais passivas, na área da borda meridional da bacia do Jatobá, mais
precisamente compreendendo trechos dos planaltos sedimentar e cristalino, refentes as
serras do Parafuso e da Onça, respectivamente. Desta forma, a partir de condicionantes
morfoestruturais e evidências na drenagem, utilizando de parâmetros morfológicos e
morfométricos, corrobora-se com a hipótese de que movimentações tectônicas
cenozoicas são responsáveis pela manutenção de escarpas erosivas em planaltos
sedimentares que possuem cotas topográficas semelhantes aos planaltos cristalinos,
numa mesma superfície alçada. Para tal, partirá-se da abordagem sistêmica, aplicada à
análise de estruturas dos sistemas geomorfológicos, divindindo a pesquisa em duas
grandes etapas; a primeira delas, composta pelos trabalhos de gabinete e a segunda, as
visitas de campo. A etapa de gabinete, além da revisão da literatura, será voltada
essencialmente a aplicação dos índices morfométricos a saber: Sinuosidade de Frente de
Montanha (Smf); Índice de declividade do canal normalizado (Ksn) e Integral
Hipsométrica (Ih). Portanto, a necessidade deste estudo é justificada pela escassez de
pesquisas geomorfológicas na área de estudo, as quais tratem da influência dos
processos de reativação pós-rifte na estruturação do relevo e sua hidrografia.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DRIELLY NAAMA FONSÊCA DA SILVA - UFPE
Presidente - 1891214 - KLEYTHON DE ARAUJO MONTEIRO
Interna - 1574934 - NIVANEIDE ALVES DE MELO FALCAO
Notícia cadastrada em: 12/07/2022 10:20
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