Plantas tóxicas de interesse pecuário na mesorregião do agreste de Alagoas
Diversos estudos têm sido desenvolvidos no nordeste demonstrando que as intoxicações por plantas atuam como um fator limitante ao desenvolvimento da pecuária na região. No estado de Alagoas há uma escassez de pesquisas a respeito dessas intoxicações, diante disso objetivou-se com esse estudo identificar as plantas tóxicas de interesse pecuário na mesorregião do agreste de Alagoas. O projeto foi desenvolvido nos municípios da mesorregião do agreste alagoano (Arapiraca, Girau do Ponciano, Olho D’Água Grande e São Sebastião). Foram visitadas no ano de 2018, dez propriedades rurais de criação ruminantes, por município, onde foi realizado um levantamento das principais plantas tóxicas da região, a partir da aplicação de questionários estruturados a produtores rurais. O estudo apontou as plantas Brachiaria spp., Enterolobium contortisiliquum, Amorimia spp., Ricinus communis, Manihot spp., Prosopis juliflora e a planta Chamaecrista nictitans como tóxicas na mesorregião do agreste de Alagoas. As lesões de dermatites fotossensíveis foram as principais causas de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos na mesorregião do agreste de Alagoas
Intoxicação por plantas, Ruminantes, Equídeos, Alagoas.