Qualidade físico-química e microbiológica de queijo Cottage adicionado de fruto da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius raddi)
Condimento, laticínios, micro-organismos, tempo de prateleira
Objetivou-se avaliar a resistência a contaminações por micro-organismos obtida com a adição do fruto da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius raddi) em queijo tipo Cottage formulado com leite bovino. Foram analisadas cinco concentrações: T1 - queijo Cottage com (0%) de pimenta-rosa; T2 – queijo Cottage com (0,5%) de pimenta-rosa, T3 - queijo Cottage com (1%) de pimenta-rosa, T4 - queijo Cottage com (1,5%) de pimenta-rosa e T5 - queijo Cottage com (2%) de pimenta-rosa. Para isso, foram inoculadas às amostras cepas bacterianas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli na proporção de 300 µg/150g de queijo em cada um dos tratamentos. As amostras foram analisadas quanto a sua capacidade de conservação em três momentos (0, 3 e 7 dias) e quanto à sua composição físico-química (umidade, cinzas, lactose, acidez titulável, proteína e lipídios). As análises foram realizadas em duplicata e tiveram as médias e os respectivos desvios padrão calculadas. Para as análises físico-químicas, todas as determinações foram executadas em triplicata, utilizando-se o modelo de Análise de Variância (One-Way), seguido do teste de Tukey, ao nível mínimo de significância de 0,05. Todos os tratamentos, com exceção do a 0%, foram eficientes para a conservação dos queijos. Sendo a 2% o mais eficiente contra o crescimento de S. aureus e a 1,5% e 2% os mais eficientes contra o crescimento de E. coli caracterizando o condimento como útil para a elevação do tempo de prateleira desses produtos. Todas as variáveis físico-químicas analisadas apresentaram efeito significativo, mas permaneceram em conformidade com a legislação existente.